A operação emergencial da Comdep teve início após a Locar, antiga concessionária, interromper o serviço por conta de uma dívida que soma R$ 11,9 milhões acumulada desde agosto de 2015, deixada pela administração anterior.
Na manhã de ontem, o presidente da Comdep, Wagner Silva, acompanhou de perto o trabalho realizado na região da Castelânea. Ele esteve na Praça Pasteur, de onde foram retirados três caminhões lotados de lixo.
Wagner Silva criticou a última gestão municipal por deixar essa dívida e também a Locar, que esperou o ano começar para interromper o serviço.
“Estamos fazendo essa operação de emergência, tentando amenizar essa dificuldade consentida pela administração anterior, que deixou essa dívida, e pela Locar, que foi vendo a dívida cresce e, mesmo assim, realizava a coleta esperando receber. O contrato de licitação diz que a empresa que assume um serviço tem que ter capacidade técnica para isso. A empresa fez a coleta normalmente até o final do ano passado e esperou o segundo dia desse governo para parar a operação”, criticou o diretorpresidente da Comdep.
De acordo com ele, a licitação para contratação emergencial já está em andamento e resultado ficará pronto nos próximos dias.
“Tirei pessoas de outras áreas da Comdep e recebi apoio da Secretaria de Obras para a nossa cidade não ter até um problema ambiental, além de ficar com a imagem de uma cidade suja”, disse Wagner Silva.
A coleta ontem foi realizada nas ruas Cristóvão Colombo e Saldanha Marinho (Castelânea), Cardoso Fontes, 24 de Maio e Albino Siqueira (Alto da Serra), além de Humberto Rovigatti e Loteamento Samambaia (Samambaia). O resíduo domiciliar também foi coletado nas unidades de saúde: Unimed (Bingen e Valparaíso), Pronto Socorro da Rua Paulino Afonso e do Alto da Serra, UPAs Centro e Cascatinha, SOC de Corrêas, Hospital de Corrêas e Hospital Santa Teresa. Na quarta (4/1) à noite, localidades do Bingen já haviam recebido atenção. A cada dia, a Comdep vai montar um cronograma dos locais onde a coleta é mais urgente.