Para voluntários, o benefício de ajudar e ser ajudado

            O projeto Solidariedade é multidisciplinar. Podem participar alunos de todos os cursos de graduação. Cada voluntário – a participação no programa não conta como crédito ou estágio – atua conciliando suas aptidões às necessidades da instituição.

            Caminhando pelas espaçosas dependências da Associação Jean-Yves Olichon Assojyô, no bairro do quissamã, Luiz Felipe Portinho de 22 anos, deixa de ser o estudante ou o instrutor de academia de ginástica. Na casa, sede do projeto social “Levanta-te menina”. Fundado em 1997 pela francesa Beatrix Olichon, ele é o “Tio Felipe” das 20 meninas das quais dá aulas de educação física. Todas em situação de risco social – vítimas de abusos físicos ou morais – e encaminhadas à instituição pela Vara de Infância e pelo Conselho Tutelar local.

Resumo do Projeto:

- Origem: O projeto começou em 2005, coordenado pela professora Josília Fassbender, coordenadora da Secretaria de Assuntos Comunitários da Universidade Católica de Petrópolis (UCP).

- Participantes: Aproximadamente cem alunos de graduação da UCP, de cursos distintos, já participaram do Projeto Solidariedade.

- Beneficiados: Cerca de duas mil pessoas, desde o início das atividades.

- Entidades e projetos atendidos atualmente: Casa da criança Antônio de Pádua; Asojyô; creche Santo Antônio de Nogueira; Projeto de Grão em Grão, da Paróquia de Nogueira; Comunidade Alcobacinha; Escola Santa Catarina; escolas municipais com hortas comunitárias; Projeto Solidariedade em Marcha, no Meio da Serra (onde há alfabetização de adultos, inclusão digital de jovens, adultos e idosos e reforço escolar); Escola Municipalizada São Geraldo (Carangola), Pestalozzi; Apae; Oficina de Jesus (orientação jurídica); Sanatório Oswaldo Cruz (Corrêas); e Grupo dos Amigos do Autista de Petrópolis (Gaape).