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  Instituto Civis critica esvaziamento da audiência na Câmara que discutiu o PMSB

Data: 06/08/2014

 

 

Instituto Civis critica esvaziamento da

audiência na Câmara que discutiu o PMSB

Diário de Petrópolis, Quarta-feira, 06/08/2014

 

Rômulo Barroso

 

 

O presidente do Instituto Civis, Mauro Corrêa, comentou a ausência do governo municipal e das empresas responsáveis por saneamento básico na cidade (Águas do Imperador), bem como de representantes da Habitat Ecológico, na audiência pública organizada pelo Câmara de Vereadores, na sexta-feira da semana passada, para discutir o Plano Municipal de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos. Segundo ele, o não comparecimento não é fato novo.

 

– Não causou surpresa a ausência. Desde 2011 isso vem ocorrendo. Na época, também foi feita uma audiência pública sem a presença de nenhum representante do governo. Naquela audiência ficou decidido a criação de um grupo de estudos, mas que não passou de cinco ou seis reuniões, porque não tinha informação – lembra. Ainda assim, critica ausência da Águas do Imperador, que, segundo ele, "deve satisfação à Petrópolis".

 

Mauro também falou sobre a extensão do Plano. Diante da crítica de participantes da audiência, que consideram que o tamanho do documento – quase 800 páginas – atrapalha a participação popular, o presidente do Instituto Civis declarou que acha que o estudo feito pela empresa curitibana Habitat Ecológico tem que ser extenso mesmo.

 

– Plano que engloba abastecimento de água, saneamento básico, resíduos sólidos e drenagem tem que ser denso. De fato, poucos podem discutir a fundo, só os técnicos podem falar de um tema tão complexo. Ele precisa ser detalhado para ser factível ser feito e de ser cobrado – acha Mauro.

 

Outro ponto que foi criticado por ele foi a criação da agência reguladora. Para Mauro, essa já é uma função que cabe a Comdep (Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis) e que a cidade não é tão grande como São Paulo, por exemplo, e, assim, não necessita de um novo órgão de regulação. Na visão de Mauro, a criação é uma forma de "gastar mais grana".

Nem a Águas do Imperador, nem a Habitat Ecológico responderam as críticas.




 

 

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