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  Wagner volta a defender voto contrário às contas de 2008

Data: 10/03/2010

Wagner volta a defender voto contrário às contas de 2008

 

 

 

            A votação das contas de 2008, marcada para a próxima quinta-feira (11), foi assunto mais uma vez da sessão da Câmara. O líder do governo na Casa, vereador Wagner Silva (PPS), voltou a defender o voto contrário às contas do último ano da gestão do governo de Rubens Bomtempo (PSB). Como argumentou Wagner, 21 pessoas deram parecer contrário ao documento, entre elas o corpo técnico, o secretário e subsecretário do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além do Ministério Público.

            Porém, como lembrou Wagner, o voto favorável no TCE foi o do relator José Nader, conselheiro do TCE que se aposentou na mesma semana em que deu o parecer.. José Nader responde a processos na Justiça, como a acusação de corrupção.

            “Eu vi o cronograma de todos os pareceres. Estou estudando desde o início do Carnaval. Vi 21 pessoas darem parecer contrário às contas, como técnico do TCE, procurador, secretário, subsecretário e Ministério Público. Mas no mesmo dia em que recebeu as contas, José Nader deu o voto favorável. E na mesma semana, José Nader se aposentou. Então não da pra entender. Ou ele está errado, ou 21 pessoas estão erradas”, frisou Wagner Silva.

            O presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara, vereador Jorginho Banerj (PSB), explicou que deu parecer favorável às contas baseado no parecer do TCE. Banerj, no entanto, lembrou que a responsabilidade final pela aprovação das contas é dos vereadores.

            “A Comissão fez a sua parte, mas quem vai definir serão vocês vereadores”, completou Banerj.

            Wagner frisou, entretanto, que não está pressionado nenhum vereador a concordar com sua defesa e que “cada um deve votar com sua consciência”. Além de Wagner, Márcio Muniz (PSC) e João Tobias (PPS) já declararam voto contrário às contas, mas seria preciso que dois terços da Casa, ou seja, dez parlamentares, votassem contra para que as contas voltassem ao TCE.

 

 

Fonte: Diário de Petrópolis, 10 de março de 2010.




 

 

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