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  Brasil cria mais de 131 mil empregos formais em julho, aponta Caged

Data: 21/08/2020

 

TRABALHO

Com saldo de empregos formais positivo em julho, Caged mostra aumento das admissões no país

Brasil gera 131.010 novos postos de trabalho formal no mês; indústria, construção e comércio foram os destaques

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta sexta-feira (21) apontam para aumento das contratações no país. Em julho, o Novo Caged registrou saldo de empregos formais positivo em quatro dos cinco grupamentos de atividade econômica e em 24 das 27 Unidades da Federação.

Confira a apresentação Estatísticas Mensais do Emprego Formal - Novo Caged

O desempenho nacional teve um saldo positivo de +131.010 novos postos de trabalho formal no mês, resultado de 1.043.650 admissões e 912.640 desligamentos no período, interrompendo a sequência negativa desde março. Com o resultado, o estoque de empregos formais chegou a 37.717.045.

Setores

Impulsionado pela Indústria de Transformação, o setor econômico da Indústria liderou a geração de empregos formais, com saldo positivo de +53.590 em julho. Depois dela, vieram os setores de Construção, com +41.986, e Comércio, que registrou +28.383. Completam a lista a Agropecuária, que registrou saldo de 23.027, e Serviços, com -15.948, o único negativo.

Regiões

Todas as cinco regiões do país tiveram resultado positivo em julho. O melhor saldo pertence ao Sudeste, com a criação de 34.157 (+0,18%) postos de trabalho, enquanto a maior variação relativa do estoque coube ao Norte do país, com +0,76% após gerar +13.297 vagas de emprego com carteira assinada.

No mês, a região Nordeste teve saldo positivo de +22.664 postos, equivalente a +0,37%; enquanto o Sul registrou 20.128 postos (+0,29%) e o Centro-Oeste +14.084 postos, +0,44%;

São Paulo, com +22.967 novas vagas (+0,20%); Minas Gerais (+15.843, +0,40%) e Santa Catarina (+10.044, +0,50%) tiveram o maior saldo positivo. Já o melhor desempenho em comparação ao estoque anterior ficou com Maranhão (+4.919 postos, +1,03%), Pará (7.356, +1,01%); e Mato Grosso (+5.560, +0,77%).

Das unidades da federação, apenas Rio de Janeiro, Sergipe e Amapá registraram saldo negativo. Respectivamente, o resultado dos três estados é de -6.658 postos (-0,22%); -804 postos (-0,30%); e -142 postos (-0,21%).

Modernização trabalhista

Em julho de 2020, houve 14.243 admissões e 7.298 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 6.945 empregos, envolvendo 2.952 estabelecimentos contratantes. Um total de 86 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de -5.353 postos de trabalho no mês, resultado de 7.537 admissões e 12.890 desligamentos. No período, a movimentação envolveu 3.701 estabelecimentos contratantes e 32 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Mês anterior

Na comparação entre junho e julho, o saldo do Novo Caged passou de -19.579 para 131.010. Além do número de admissões ter aumentado de 916.067 para 1.043.650 (14%), os desligamentos também caíram no intervalo do mês. Enquanto em junho 935.646 pessoas perderam o emprego, em julho foram registrados 912.640 desligamentos (-2%).

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em julho foi de R$1.709,71. Comparado ao mês anterior, houve aumento de R$6,03 no salário médio de admissão, uma variação real de 0,35%.

No acumulado do ano de 2020, foi registrado saldo de -1.092.578 empregos, decorrente de 7.821.801 admissões e de 8.914.379 desligamentos.

Benefício Emergencial

Os resultados mostram que o Programa Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego tem sido bem-sucedido em evitar demissões durante o período da pandemia. O Programa prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

Dados atualizados até 19 de agosto mostram que o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) gerou 16.310.897 acordos entre empregados e 1.430.417 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa desembolsou R$23,2 bilhões.

Mais informações sobre o Benefício Emergencial podem ser consultadas neste Painel.




 

 

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