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  Comércio e serviços lideraram a geração de empregos em Petrópolis

Data: 19/10/2019

 

Comércio e serviços lideraram a geração de empregos em Petrópolis

Pelo segundo mês consecutivo, os setores de comércio e serviços foram responsáveis por números positivos na geração de empregos com carteira assinada em Petrópolis. Os dados de setembro, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregos (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que houve 379 contratações de trabalhadores para empregos formais a mais que as demissões. O presidente do Sindicato dos Comerciários, Ernani Corrêa, acredita que o comércio gerará mais 500 vagas ainda este ano, depois de longa série negativa.


Empregos: Petrópolis volta a ter números positivos

JANAINA DO CARMO Redação Tribuna


Desde 2011, Petrópolis não tinha um saldo tão positivo de criação de empregos em setembro. Dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged) do Ministério da Economia, divulgados na quinta-feira, mostram que, no mês passado, a cidade gerou 379 vagas de empregos formais. Os números foram impulsionados pela abertura de postos de trabalho em dois setores: comércio e serviços.

“Começamos a perceber uma melhora e com a chegada do fim do ano esses números podem ser ainda mais positivos com as contratações temporárias. Tivemos dados ruins durante todo o ano e agora estamos na expectativa de que pelos menos mais 500 vagas sejam abertas ainda em 2019”, comemorou o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Petrópolis, Ernani Corrêa.

De acordo com o Caged, em setembro do ano passado a cidade criou 149 vagas formais. Em 2017, o saldo foi negativo, com perda de 94 postos de trabalho. Em 2016, a queda foi ainda maior, quando Petrópolis perdeu em no mês 475 vagas com carteira assinada. Em 2015, o cenário também foi negativo, com 22 trabalhadores a menos. Nos dois anos anteriores, os saldos foram positivos em setembro, 238 e 210 admissões. Já em 2012, os dados voltaram a ser negativos, com perda de 68 vagas.

Setembro de 2019 foi o quarto melhor mês na geração de empregos formais, desde que o levantamento do Cadastro Geral de Empregos foi criado, em 2007. O ano de 2009, foi quando a cidade abriu mais vagas em setembro, 637 no total. Em seguida vem 2011, com 564 postos de trabalho criados. Em terceiro lugar foi o ano de 2008, com a abertura de 451 empregos formais.

Segundo Ernani Corrêa, a abertura de supermercados fez com que o número de empregos aumentasse na cidade. “Tivemos a inauguração de um mercado grande e isso faz com que suba o número de contratações formais. Além disso, algumas lojas já estão contratando funcionários para o fim do ano”, comentou o sindicalista.

Os números do Cadastro Geral de Empregos também mostram que setembro foi o mês com saldo mais positivo no ano. Os meses de janeiro (-43), março (-292) e maio (-161) a cidade teve mais demissões que admissões. Já fevereiro (+115), abril (+104), junho (+75), julho (+25) e agosto (+173) foram os que registraram mais contratações formais.

Só no comércio foram 212 vagas abertas no mês passado. O setor de serviços vem em seguida, com 167 postos de trabalho formais. Apesar de um crescimento tímido, a construção civil também teve saldo positivo em setembro, com 16 contratações a mais que demissões. O setor que teve saldo negativo foi a indústria, com três vagas perdidas.

De janeiro a setembro de 2019, a cidade já criou 375 postos de trabalho com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, foram 28 empregos formais abertos.

 

 




 

 

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