O BRADO DE PETRÓPOLIS - ANO IV Nº 40 - Abr.2017: Pró-Gestão Participativa
Data: 12/04/2017
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O BRADO DE PETRÓPOLIS Pró-Gestão Participativa: ANO IV - Nº 40
Boletim mensal dedicado à prática da Gestão Participativa - 15 de Abril de 2017
1º BRADO: A CÂMARA MUNICIPÁL, O PONTO DE APOIO
A indispensável reforma política não pode ser iniciada no DF e elaborada só por beneficiários do odioso sistema eleitoral atual. Deve ter origem nas bases municipais, lá onde moram e vivem as pessoas e ser movimento respeitoso das leis vigentes. A primeira etapa desta onda do bem deve mirar a presença nas Câmaras Municipais de Vereadores efetivamente representantes do povo, nos termos do Princípio Fundamental da CF (art. 1º, par. único). Esta presença será o ponto de apoio da alavanca com a qual o povo moverá na direção certa a nossa democracia representativa, e representativa do povo. Os partidos devem deixar de ser muros ou alçapões para virarem pontes, se quiserem sobreviver e prosperar. Pois eles usaram, por atos e omissões e como conjunto, o poder em seu próprio benefício, cometendo crime de lesa-povo.
2º BRADO: HÁ PARTIDOS E PARTIDOS
Todos os partidos não são farinha do mesmo saco. Grande maioria das 35 siglas hoje registradas, só busca o seu próprio interesse, é verdade. Mas há quem ainda veja (corretamente) como razão maior de sua atuação de dirigente partidário o serviço prestado ao povo, de quem emana todo o poder. O movimento nascido do povo de cada município e que O BRADO aqui propõe, oferece a estas siglas meritórias a possibilidade de acolher candidatos livremente indicados pelo povo e suas associações para concorrerem às eleições como aspirantes a “vereador(a)-justo(a)”. O partido, ao invés de impor nomes de sua escolha para compor a Câmara Municipal, acolhe os que o povo deseja e lhes serve de ponte. A primeira muralha já terá ruído, a alavanca pode ser instalada e mover o Brasil.
3º BRADO: ARITMÉTICA ELEITORAL
Somos 206 milhões de habitantes; 144 milhões de eleitores (70% da população), dos quais só 12% (17 milhões) são filiados a partidos e – vejam bem – 88% (127 milhões) são alijados do processo de seleção dos candidatos. Só fazem votar, e obrigados, em quem os partidos querem. No seio dos partidos, cujos estatutos são matéria “interna corporis” (assunto de sua exclusiva alçada, prenda que se ofertaram no Congresso), só um punhado de dirigentes manda de fato, algo como uma média generosa de 50 por partido. Sim, algo como 1.750 pessoas (50 x 35 partidos) concentram o poder da vida partidária brasileira, muitas vezes de modo vitalício e hereditário. Falta povo nisso, mas podemos alavancar o processo de mudança com o vereador-justo.
4º BRADO: O QUE É O VEREADOR-JUSTO?
É um candidato apresentado ao partido por iniciativa popular e livremente “acolhido”. Ele traz consigo um candidato do outro gênero (sexo), exercendo a verdadeira igualdade. Nada pede ao partido para a campanha, nem dinheiro, nem tempo de TV, nem material. O povo, que o indicou, que o ajude a eleger-se; e, se o indicou, é por ter respaldo. Se eleito, ele honrará a sigla que o acolheu, mas servirá prioritariamente ao seu povo, como manda a CF. Aceitará receber o piso que recebe um professor de ensino médio no Município, por matrícula, pois atuar de graça favoreceria o elitismo. Não aceitará gabinete, assistentes, viagens pagas, veículos, combustível, selos, refeições, mimos diversos. Somente o acesso aos Consultores profissionais da Casa, junto com os demais. Ao término de seu mandato, ou serviço prestado ao povo, não será candidato a nada nas próximas eleições, gerais e municipais. Inspira-se no comércio-justo (fair-trade) e nos princípios do cooperativismo, “traduzidos” para a política.
5º BRADO: É UTÓPICO?
É, nada! A sociedade civil está cansada dos profissionais e dos mercadores nos mandatos. Tem consciência da importância do Legislativo, chave do Poder municipal se não vender-se por dois cargos de confiança no Executivo (os modernos dois réis de mel coado). Sabe que nas Igrejas Católica, Evangélicas de modo geral, nas Sinagogas, Centros Espíritas, Tendas e Mesquitas, assim como no seio da juventude sempre aberta ao que a possa arrebatar, em centenas de associações, clubes, sindicatos, obras e movimentos, no meio dos aposentados que agradeceriam poder servir, a generosidade está represada e aguarda a oportunidade de manifestar-se. Cento e vinte e sete milhões de eleitores não se sentiram atraídos por partido nenhum, talvez até manifestem objeções de consciência em ingressar em um sistema eleitoral apodrecido. O vereador-justo é uma resposta a este anseio. E O BRADO vai buscar partidos que acolheriam esta oxigenação na nossa vida política.
Se você quiser saber mais a respeito, visite a página do IPGPar na web (www.ipgpar.org.br) ou mande um e-mail (ipgpar@gmail.com). Escrevemos um folheto (O Município sem Dono) que esclarece o que desejamos fazer. E, para dissipar as suas dúvidas, por favor pergunte-se: se duas páginas e meia de um Boletim sem pretensão despertaram o seu interesse, não será por ter méritos a proposta? Acrescento que com vereadores-justos, e só com vereadores-justos no lugar dos edis profissionais, veremos florescer a gestão participativa. Obrigado!
Para mais detalhes, acessem os “Brados” em nosso portal Dados Municipais:
www.dadosmunicipais.org.br/index.php?pg=listasubsecoes&secao=41
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