Thaciana Ferrante
Redação Tribuna
Moradores da Rua Luis Winter, no bairro Duarte da Silveira, reclamam da quantidade de poeira que tem invadido as casas e o comércio devido às obras do túnel que faz parte da Nova Subida da Serra. A situação tem prejudicado principalmente as pessoas que possuem alergias, rinites e outros problemas respiratórios comuns nesta época do ano, e que estão sendo intensificados por causa da impureza do ar.
O problema está evidente nas calçadas, ruas e carros que ficam poucas horas estacionados no local, mas acabam cobertos por uma espessa camada de poeira. Os estabelecimentos que trabalham com comida também estão sofrendo para manter a clientela satisfeita, pois a reclamação dos consumidores nas últimas semanas é sobre a dificuldade de comer em meio a tanta poeira.
Agente lava a calçada, no mínimo, duas vezes ao dia,limpa as prateleiras, mesas, varre o chão o dia inteiro e mesmo assim ficamos cobertos de poeira. Por via das dúvidas não estamos deixando a comida exposta nem mesmo na proteção de vidro. Mesmo assim, os clientes estão sempre reclamando devido às condições do próprio ar”, contou indignada a comerciante Raquel Neves.
Robson da Costa também tem um comércio na rua próximo à intervenção, e afirma que a situação fica ainda pior quando os caminhões utilizados na obra passam pelo local. “Antes eles passavam com um caminhão que molhava a rua com pequenos jatos de água. Apesar de não ser o suficiente, pelo menos dava uma amenizada na quantidade de poeira acumulada na rua e calçadas.Agora eu sou obrigado a molhar o asfalto em frente à minha loja diariamente em mais de uma ocasião. Mesmo sabendo que a situação da seca é complexa no país, não tenho alternativa, afinal, eu e meu filho somos muito alérgicos e temos bronquite asmática problemas que estão piorando desde o mês passado por caus disso”, contou revoltado.
Alguns relatos de moradores ressaltam ainda a necessidade de tampar boca e nariz quando passar um carro na rua. “Se a pessoa estiver andando e passar um veículo é preciso cobri o rosto, caso contrário fato que ela engasgará com a quantidade de poeira que levanta. Não há condições de viver dessa maneira. Por isso, queremos uma solução da empresa responsável pela intervenção”, afirmou o comerciante Claudio Ribeiro.
Já a auxiliar de serviços gerais Claudia Maria Chwaigert afirmou que ninguém n região é contra o progresso, porém é preciso ter consciência na hora de realizar obra desse porte. “É muita sujeira que acumula em segundos. As portas, paredes e até o muro da minha casa estão completamente impregnado de poeira”, contou.