Em solenidade realizada em Itaipava na última sexta-feira, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, se comprometeu a trabalhar para conseguir recursos para a realocação das pessoas que residem às margens do Rio Piabanha. O ministro explicou que quando se oficializar a criação da APA - Piabanha, projeto que foi anunciado na mesma solenidade, será possível destinar recursos federais através da lei que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc).
“Hoje existe uma favela às margens do Rio Piabanha. Vamos conseguir recursos da Compensação Ambiental, através do Sunc, para a reorganização fundiária. Isso está previsto em lei, como prioridade. Conseguir os recursos para a realocação dessas pessoas depende somente da criação da APA – Piabanha. Quando ela estiver criada, poderemos colocar recursos nesse projeto”, disse, em uma referência ao projeto de criação do Parque Fluvial do Piabanha.
O anúncio do ministro foi feito durante a solenidade de assinatura do protocolo de cooperação para a implantação do Parque Fluvial do Piabanha, formalizado entre o prefeito Paulo Mustrangi e a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos. O evento marcou também a constituição da Área de Proteção Ambiental (APA) do Piabanha e a criação da Unidade de Conservação Municipal Monumento Natural da Pedra do Elefante, ações que foram elogiadas por Minc.
“Os três projetos são de altíssimo nível e vão ser possíveis. Enquanto na Amazônia estamos tendo que correr atrás do prejuízo para conter os desmatamentos, aqui a nossa meta é dobrar as áreas verdes”, afirma, acrescentando que “Petrópolis tem tudo para ser uma capital do Meio Ambiente e do Eco Turismo. Além de tudo, você vai ter mais recursos para investir na cidade, por conta do ICMS Verde”.
