Depois de seis anos de obras, Palácio Itaboraà finalmente surge restaurado
Data: 17/02/2011
Depois de seis anos de obras, Palácio Itaboraí finalmente surge restaurado
Seis anos após o início das obras de revitalização do Palácio Visconde do Itaboraí, no Valparaíso, realizado pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), os serviços estão sendo finalizados e a inauguração da reforma está prevista para o próximo mês de abril, quando o ponto turístico será reaberto. Para concluir as etapas de restauração das estruturas históricas, inserção de elevador e construção de cobertura de vidro para o terraço, além das instalações e adaptações para os novos usos, paisagismo, drenagem e agenciamento do entorno, a Petrobras financiou R$ 2 milhões, a Fiocruz R$ 2,1 milhões e por fim o BNDES injetou recursos no valor de R$ 537 mil.
Apesar da demora na conclusão da restauração, a Fiocruz garante a implementação do projeto Forum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, no qual prevê a implantação de um programa de eventos culturais e técnico-científicos, direcionados aos petropolitanos com o objetivo de difundir a produção científica e tecnológica da instituição e também colaborar na recuperação da história local. Após sua inauguração, será dado início aos projetos e obras para utilização de outras edificações históricas existentes no terreno, como um pavilhão anexo e a antiga casa de caseiro.
Segundo esclarecimentos da assessoria de comunicação da FioCruz, o Fórum Itaboraí não foi interrompido, no entanto, a instauração do programa requereu mais investimentos e demandou mais serviços do que os patrocinados pela Petrobrás. Por isso houve atrasos em função dos prazos demandados para captação de recursos, licitações e execução dos serviços.
A assessoria da Fiocruz explica que o Forum Itaboraí inclui quatro eixos de atuação.
A “usina de ideias”, conhecida como “think tank”, em inglês, pretende reunir em períodos de três ou quatro dias gestores, cidadãos, intelectuais e cientistas brasileiros e estrangeiros para formular políticas e estratégias de atuação para resolver importantes desafios na saúde, principalmente vinculados às desigualdades sociais como principal determinante das condições de saúde e doença. Alguns assuntos previstos incluem a falta de força de trabalho em saúde nas áreas rurais e urbanas vulneráveis; a universalização do acesso a medicamentos; autonomia e dependência tecnológica em saúde: custo-benefício, custo-oportunidade ou custo-efetividade; Educação em saúde: estratégia para a transformação social; Saúde e diplomacia: desafios da integração multilateral; A saúde como investimento: quem e como financiar?; Controle social em saúde: quem representa verdadeiramente a Sociedade? e indicadores de impacto social.
Fonte: Tribuna de Petrópolis, 17 de fevereiro de 2011.