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  Cooperação e participação

Data: 01/11/2014

 

Cooperação e participação

Quando escolhi este título para o artigo, lembrei-me imediatamente do meu amigo e colaborador da Tribuna, o nosso querido Philippe Guédon. Lendo seu artigo sobre as audiências públicas realizadas em Petrópolis, ficou patente a sua preocupação em haver uma maior participação popular nos destinos da nossa cidade. Na realidade o povo, o grande cliente da administração, também é o pagador do condomínio (IPTU) que possibilita grande parte dos gastos públicos.

Interrompi a continuidade do último artigo intitulado “A cooperação para a sustentabilidade I”, por considerar importante tecer comentários sobre o quotidiano da nossa cidade sob o ponto de vista do anseio popular em melhorar o cenário em que vivem. Matérias e mais matérias são lidas na mídia sobre problemas que saltam aos olhos de todos e que dentro de uma simplicidade administrativa poderiam ser eliminados ou mesmo minimizados, dando uma satisfação imensa ao seu cliente.

Apesar de, em sua grande maioria, já terem sido mencionados em artigos anteriores, permanecem em pauta, pois nada foi feito para dar um basta a esses absurdos.

Cabe ressaltar que o intuito não é de criticar negativamente e sim continuar cooperando e participando em prol do bem estar do povo que aqui habita. 

Relacionamos alguns pontos com a visão de quem está presenciando a continuidade ou mesmo a inserção dos mesmos no nosso cenário urbanístico e convidamos os leitores a contribuir com sugestões para estes e outros não citados.

1-asfaltamento de ruas: tem sido executado com uma raspagem superficial, acarretando a elevação do piso da pista de rolamento, diminuindo ou em alguns casos praticamente eliminando o meio fio e o “afundamento” das tampas dos poços de visita, que acabaram se transformando em grandes buracos que podem causar acidentes de trânsito. (ver o prescrito na norma NBR 6118/03, e o que dispõe a norma DNER-ES 330/97. DNIT 020/2006-ES);

2- altas velocidades com que andam as motos pelas ruas da cidade sendo objeto quase que diário de acidentes de trânsito. Cena 1: um motorista vê um buraco descrito acima e não vê uma moto que o está ultrapassando. Com uma virada brusca acerta a moto com consequências diversas;

3- veículos em péssimo estado trafegando pelas ruas sem a mínima possibilidade de ter passado por uma vistoria anual obrigatória. Cena 2: quarta-feira passada visualizei um caminhão trafegando sem os dois faróis dianteiros;

4- carros emitindo sons altíssimos, emanados de alto-falantes de alta potência, de forma totalmente ilegal;

5- motos modificadas para emitir barulhos, também, fora dos padrões legais;

6- falta de segurança e fiscalização, principalmente nos fins de semana, em praças e logradouros que favorecem a concentração de pessoas;

7- lançamento de “fumaça negra” na atmosfera, das mais variadas formas e origens;

8- desmatamentos, ou mesmo podas em árvores, realizadas de forma irregular;

9- ocupação das margens dos cursos d’água sem observar o afastamento legal (faixa marginal de proteção);

10- ocupação de vagas destinadas a idosos e deficientes físicos por motoristas que desrespeitam esta destinação;

11- estacionamento em locais onde é proibido parar;

12- falta de medidas concretas para despoluição dos cursos d’água e controle de enchentes causadas pelos nossos rios.

São doze pontos, em sua maioria, fáceis de serem equacionados, já mencionados, com as suas possíveis soluções, em artigos anteriores deste autor. Caros leitores vamos cooperar e participar. Enviem suas sugestões ao e-mail abaixo para juntos com as nossas autoridades garantirmos o bem estar na nossa cidade.

 

achugueney@gmail.com 

 




 

 

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