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  Funcionários de hospital podem entrar em greve

Data: 03/08/2012

 

 

Os funcionários do Hospital Casa Providência que estão em estado de greve desde o dia 13 de julho irão decidir na próxima segundafeira, dia seis, durante assembleia, se irão paralisar as atividades. A categoria rejeitou a proposta da diretoria do hospital, que propôs um reajuste de 3%. Os trabalhadores estão reivindicando um aumento de 6,08%.

 

A reunião será realizada na sede do Sindicato dos Empregados nos Estabelecimentos de Saúde (SEESP), a partir das 19 horas. A expectativa do presidente do sindicato, José Luiz Assumpção, é de que a adesão dos funcionários seja alta. “Na assembleia de julho participaram mais de 100 trabalhadores. Acreditamos que essa reunião também terá uma boa participação da categoria”, ressaltou.

De acordo com o sindicalista, será encaminhado um ofício à direção do hospital para que em 72 horas apresente uma contraproposta que será apresentada à categoria durante a assembleia. “Esperamos ter uma posição positiva da direção”, frisou José Fernando.

Durante a reunião realizada em julho, os trabalhadores aprovaram uma pauta contendo 15 reivindicações, que foram protocoladas na Casa Providência. Entre as exigências está a manutenção do quinquênio, o adicional de insalubridade sobre o piso do estado, extinguir o banco de horas, rever o valor da cesta básica, manter o desconto de R$ 1 por dia no valor da alimentação, fornecimento de dois uniformes por ano para todos os funcionários, que sejam aceitas as justificativas de faltas de mães/pais em virtude de acompanhamento médico de seus filhos, entre outros. Segundo José Fernando, a pauta de reivindicações será mantida para a próxima assembleia.

De acordo com o vice-presidente do sindicato, Osmar Ferreira, as negociações com a direção da Casa Providência vêm acontecendo desde 2010, quando os acordos aprovados em assembleia deixaram de ser cumpridos. “Já acionamos o Justiça do Trabalho pelo descumprimento dos acordos aprovados durante as convenções coletivas referentes a 2010/2011 e 2011/2012. Tivemos uma audiência no mês de maio, e estamos aguardando uma nova convocação”, disse.
 

Redação Tribuna



 

 

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