Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  Vigilantes de Petrópolis começam greve

Data: 12/03/2012

  Todos os vigilantes do Estado do Rio de Janeiro estão em greve. Em Petrópolis, na manhã desta segunda-feira (12), grevistas colavam cartazes nas portas das agências dos principais bancos da Rua do Imperador.

A decisão atinge diretamente não só os bancos, mas também pontos turísticos, como o Museu Imperial e Palácio Rio Negro, e as grandes empresas da cidade, como a GE Celma, Carl Zeiss e Dentsply, entre outras. Mas ao contrário do que aconteceu na paralisação do ano passado, na Capital a greve deve atingir hospitais, órgãos públicos, escolas, shoppings e não apenas a rede bancária.

Apesar da união entre todos os sindicatos do Estado do Rio de Janeiro quanto à paralisação, quem depende desses profissionais ainda não havia se preparado para a interrupção da vigilância, já que muitos não acreditavam que o movimento ganharia força.

Em Petrópolis, dos 800 vigilantes empregados, 500 trabalham armados e a grande maioria em bancos e carros fortes. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares da Silva, garantiu, na última sexta-feira (9) que a greve foi aprovada por 100% dos representantes da classe.

Bancos paralisados

A lei federal 7.102/83 e a Portaria 387/2006 da Polícia Federal são claras: sem a presença de vigilantes, os bancos ficam impedidos de funcionar. Os estabelecimentos que não cumprirem a lei poderão ser multados pela Polícia Federal. Por conta disso, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis, Alexandre Eiras, irá montar uma equipe de fiscalização para monitorar o funcionamento dos bancos durante a greve dos vigilantes.
 

Redação Tribuna



 

 

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