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  Horas depois de instalar barreiras em área de manobra de ônibus no Moinho Preto, Prefeitura retira estruturas

Data: 19/05/2020

 

Horas depois de instalar barreiras em área de manobra de ônibus no Moinho Preto, Prefeitura retira estruturas

Tribuna de Petrópolis


Horas depois de instar bloqueios no Moinho Preto para impedir a entrada de motoristas de fora da cidade e obrigá-los a passar pelas barreiras sanitárias, instaladas nas principais entradas do município, a Prefeitura cedeu à pressão dos moradores da região e retirou as estruturas. As manilhas foram colocadas em uma área usada para manobra dos coletivos, o que impediu a manutenção da operação de algumas linhas.

"O local onde colocaram vai impedir a passagem dos próprios moradores, e não só de quem vem de fora", reclamou uma moradora, antes da retirada das estruturas. As próprias máquinas da Prefeitura utilizara para colocação das manilhas foram utilizadas para derrubar os bloqueios e liberar novamente a passagem.

Com a retirada das estruturas, a operação das linhas de ônibus no Moinho Preto e Fazenda Inglesa foi normalizada.

A Prefeitura foi questionada sobre a instalação das barreiras, mas ainda não enviou respostas.


Manilhas instaladas pela Prefeitura para fechar acesso ao Moinho Preto e à Rua Bahia geram problemas na operação de ônibus

Janaína do Carmo


A instalação de novas barreiras físicas em entradas alternativas à cidade, no Moinho Preto e na Rua Bahia, gerou reclamações nesta terça-feira. Em ambas as áreas as estruturas foram colocadas em áreas de circulação de ônibus. No Moinho Preto, os moradores vão ficar sem a linha 122 (Fazenda Inglesa), que deixou de operar por conta do bloqueio. Já na Rua Bahia, os ônibus que fazem as linhas 422 (Amazonas) e 465 (Amazonas/Vila Ipanema) tiveram os itinerários alterados.

As barreiras são bloqueios feitos com manilhas para impedir a entrada de veículos de fora do município, em ação para tentar frear o avanço do coronavírus na cidade.

Segundo um comunicado do Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis (Setranspetro), os moradores do Moinho Preto que precisam ir ao Centro da Cidade deverão a partir de agora utilizar a linha 137 – Fazenda Inglesa e seguir para a Rodoviária do Bingen, onde devem pegar os coletivos da linha 100. Para quem vai do Centro para o bairro, a orientação é fazer o percurso inverso.

O sindicato explicou ainda que, devido à instalação de manilhas na área da manobra, faltou espaço e foi necessário fazer a substituição do ônibus convencional da linha 139 (Moinho Preto) por um microônibus. O sindicato disse ainda que um fiscal foi direcionado para o ponto de embarque e desembarque do Centro da Cidade para orientar os passageiros sobre as mudanças.

 

Mudanças também na Rua Bahia

Além do Moinho Preto, a Prefeitura também instalou manilhas na Rua Bahia, no Quitandinha. De acordo com o Setranspetro, neste local, os ônibus que fazem as linhas 422 (Amazonas) e 465 (Amazonas/Vila Ipanema) estão com os itinerários alterados, atendendo a Rua Bahia somente até o trecho em que está localizada a Igreja Batista. O trajeto sentido bairro está sendo cumprido via BR040, enquanto em direção ao Centro está seguindo via Parque São Vicente.

A instalação das barreiras físicas começou em abril, com o objetivo de obrigar os motoristas que chegam à cidade a passarem pelas barreiras sanitárias instaladas nas principais entradas (Bingen, Quitandinha e Itaipava). Nestes locais, as barreiras funcionam com equipes da Vigilância Sanitária, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.

De acordo com os decretos municipais, apenas veículos com placas de Petrópolis podem entrar, com exceção de pessoas que comprovarem que trabalham na cidade em serviços essenciais ou que tem casa no município.


Depois de retirar manilhas que bloqueavam passagem, Prefeitura diz que vai instalar ponto de controle sanitário no Moinho Preto


Depois de instalar e, horas mais tarde, retirar manilhas que bloqueavam a passagem de vepiculos em uma área no Moinho Preto, a Prefeitura anunciou que a região, que é uma das entradas alternativas de Petrópolis, terá um ponto de controle sanitário, nos moldes dos que já existem no Quitandinha, Bingen, Alto da Serra, Bonsucesso e Itaipava. O objetivo é evitar que pessoas de fora da cidade chegue entrem no município, em ação para frear o avanço do coronavírus em Petrópolis.

Durante a tarde, após reclamações dos moradores, a Prefeitura reconheceu que a barreira física instalada no bairro prejudicou a logística dos coletivos que atendem a população local, e acabou retirando todas as estruturas pouco depois. Com a modificação, o itinerário das linhas de ônibus foi normalizado e, segundo o governo municipal, não há previsão de alterações futuras. No bairro Quitandinha, precisamente na Rua Bahia, também foi instalada uma barreira física para evitar a entrada de veículos provenientes de outros municípios. A rua é uma das vias alternativas para quem vem de fora e quer entrar em Petrópolis.

“Foram, até o momento, 3106 veículos que não puderam entrar na cidade, dentro do estabelecido nos decretos relacionados a evitar a disseminação do coronavírus no município. Essa é a hora de evitarmos que a incidência na cidade aumente, e o controle sanitário e as barreiras físicas e móveis têm tido um papel atuante nesse trabalho. A barreira fixa é uma alternativa, para não causar desfalque no efetivo da saúde, já que é necessário deslocar enfermeiras do atendimento em hospitais e postos”, disse o presidente da CPTrans, Jairo Cunha.

Recentemente, a PM alinhou com o governo municipal um reforço nas barreiras sanitárias, com apoio mais ostensivo nos pontos montados, além das barreiras itinerantes em pontos alternativos de entradas. Também ficou acertado que a PM vai ajudar na fiscalização ostensiva do isolamento social nas ruas.

Nos pórticos do Quitandinha e do Bingen, no Alto da Serra, Trevo de Bonsucesso, Estrada União e Indústria e agora, no Moinho Preto, os motoristas e passageiros são abordados sobre a origem, destino e motivo da viagem e o estado de saúde. Caso não atendam as deliberações dos decretos, os motoristas são instruídos a retornar para a cidade de origem.




 

 

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