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  Auxílio Emergencial: mais um dia de longas las nas agências da Caixa Econômica

Data: 30/04/2020

 

Auxílio Emergencial: mais um dia de longas las nas agências da Caixa Econômica

Janaina do Carmo - Tribuna de Petrópolis


Em busca de informações sobre o Auxílio Emergencial do governo federal no valor de R$ 600,00, milhares de petropolitanos enfrentaram mais um dia de longas filas nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF). Na manhã desta quinta-feira (30), as cenas em frente aos bancos impressionavam. Em Itaipava, a aglomeração chamava a atenção, principalmente porque muitas pessoas não usavam as máscaras de proteção contra a Covid-19.

As filas nas agências começam a se formar ainda de madrugada. A espera pelo atendimento é longa, mais de quatro horas, e mesmo assim os problemas não são resolvidos. Foi o caso da diarista Talia de Moraes, de 22 anos. Ela contou que na semana passada foi até a agência da Rua do Imperador (perto do Terminal do Centro). Foram horas na fila e saiu sem conseguir resolver o problema no cadastro do auxílio emergencial. 

“Fiz o meu cadastro pelo site no dia sete de abril. Dias depois deu erro e eu precisei refazer . Desde então estou aguardando. Mostra que está em análise e nenhuma informação sobre o que preciso fazer. Tentei o telefone 111, mas só serve para quem está inscrito no CadÚnico, que não é meu caso. O jeito foi ir direto na agência, enfrentar a fila. O que também não adiantou. Disseram que tenho que esperar. Eu pergunto: até quando tenho que esperar?”, questionou a diarista.

Ela mora com o filho, de cinco anos, e é a única que sustenta a casa. Sem os serviços de diarista, Talia ficou sem renda. “Consegui uma cesta básica na igreja e só. Não tenho nenhum tipo de ajuda”, lamentou a diarista.

Na mesma situação está a artesã Cristina Motta, de 53 anos. Ela também fez a inscrição para ter direito ao auxilio emergencial no valor de R$ 600, mas até o momento, o cadastro ainda está em análise. Cristina conta que não procurou atendimento presencial nas agências da Caixa por medo de contaminação. “Tenho bronquite e não seria bom ficar no meio daquele tumulto. Mas as contas estão chegando e não tenho mais renda desde março, quando tudo isso começou. Em algum momento vou ter que procurar a Caixa e ver o que está acontecendo”, disse.

A Tribuna entrou em contato com a Caixa Econômica Federal, mas até o momento não obtivemos resposta.

 

Programa estadual de crédito emergencial para micro e pequenas empresas realiza primeiras operações

Sábado, 02 de Maio de 2020 


O Governo do Rio de Janeiro realizou as primeiras contratações do Programa Estadual de Crédito Emergencial, da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), para auxiliar micro, pequenas e médias empresas impactadas pela pandemia do novo coronavírus. No total, foram mais de 115 contratações, somando recursos de cerca de R$ 17 milhões.

Nas primeiras operações, foram contemplados microempreendedores dos municípios de Duque de Caxias, Nilópolis, Bom Jardim, Cabo Frio, Itaperuna, Teresópolis, Petrópolis, Volta Redonda e VarreSai, além da capital.

- Adotamos como critério para prioridade nas contratações a obrigatoriedade da manutenção dos empregos. Os créditos garantirão, nesse primeiro momento, a preservação de mais de 2,8 mil empregos formais. Mas a expectativa é que sejam auxiliados cerca de 5 mil pequenos negócios, que vão garantir a manutenção de pelo menos 25 mil empregos em todo o estado - afirmou o governador Wilson Witzel.

Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, a AgeRio recebeu um número recorde de pedidos: 26.963 solicitações em todo o estado. A média histórica é de 400 solicitações por mês. No total, são disponibilizados mais de R$ 300 milhões em créditos.

Segundo o presidente da AgeRio, Alexandre Rodrigues, uma força-tarefa foi montada para agilizar as análises de crédito para que seja realizada a contratação do financiamento e a liberação do crédito no menor tempo possível.

- O diferencial das linhas de crédito emergencial disponibilizadas pelo Governo do Estado do Rio são as taxas de juros, muito abaixo das praticadas pelo mercado, e os prazos de carência e amortização para pagamento - disse Rodrigues. Os recursos da linha de crédito emergencial serão liberados mês a mês, conforme as necessidades de cada empresa, e observando a evolução da sua folha de pagamento pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).




 

 

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