Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  Médicos decidem suspender greve

Data: 26/09/2013

 

Os médicos da rede pública de Petrópolis, suspenderam a greve prevista para ter início nesta quarta-feira, por pelo menos até a próxima semana. Isto porque, em recente reunião com representantes da prefeitura, o órgão se comprometeu a incorporar os abonos e formar uma comissão para o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), duas reivindicações da classe, que continua em estado de greve. 

Segundo o presidente do sindicato da categoria, Mauro Peralta, a assembleia fica marcada agora para o dia 03 de outubro.“Continuamos em estado de greve, apenas demos este prazo de uma semana para que as negociações retornassem. Em todo este tempo que estivemos expondo nossas reivindicações não houve reunião, não houve o cumprimento do acordo”, disse.

O Sindicato, junto com a  Associação Médica de Petrópolis, pede melhorias para os aposentados e os médicos da família que atuam nos Postos de Saúde da Família (PSFs), além da incorporação das gratificações e a realização de concurso público para que sejam feitas novas contratações. Além disso, eles pedem também o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) de 1995 que ainda não foi colocado em prática.

 Segundo Mauro, em reunião realizada há cerca de quatro meses entre o prefeito Rubens Bomtempo e o Sindicato, ficou acordado que medidas seriam tomadas para melhorar o quadro, no entanto, nenhum avanço foi feito, por isso a classe entrou em estado de greve.

Mauro Peralta disse ainda que o secretário de Saúde, André Pombo, recebeu representantes do Sindicato na última segunda-feira e solicitou o prazo de uma semana para a resposta pelas exigências da classe.“Se até a próxima quinta-feira, dia 03 de outubro não houver resposta, a classe pode entrar em greve na votação que acontece na assembléia”, disse.

O número de médicos da família hoje, em torno de 20, é menor do que o número de Postos de Saúde da Família que são 44 espalhados por diversos bairros da cidade. Para o presidente da Associação Médica de Petrópolis, os médicos da família são os principais prejudicados na rede pública municipal. “Eles ganham R$ 5 mil por mês e atendem, em média, mil pacientes. Alguns ameaçam ir para o Programa Mais Médicos, já que o salário é o dobro”, lamentou Peralta.

 




 

 

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