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  Alerj

Data: 21/12/2012

 A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) discutiu ontem, em audiência pública, a necessidade de fiscalizar o funcionamento de cursos à distância no estado. Para o presidente do colegiado, deputado Comte Bittencourt (PPS), a exigência do mercado para uma formação mínima de ensino fundamental e médio faz com que a população “embarque nessas aventuras de ensino”.

- É preciso estabelecer marcos regulatório para esses cursos – disse Bittencourt.

O Conselho Estadual de Educação, junto com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), aprovou na última terça-feira uma deliberação proibindo, por seis meses, a abertura de novas entidades de educação à distância. O prazo vai até o dia 31 de julho de 2013. O presidente do Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação Cecierj), Carlos Bielshowsky, frisou que a iniciativa da suspensão era necessária, pois era preciso um “freio de arrumação” para esses cursos.

- É um processo muito dinâmico e isso requer uma fiscalização muito grande, além de preparo por parte da Secretaria de Educação. Esse é um problema sempre indicado, mas nunca resolvido – disse.

Segundo o coordenador de Inspeção Escolar da Seeduc, Alessandro Sathler, o grande desafio  é estabelecer méritos e procedimentos para a regulamentação do ensino à distância. Sathler lembrou que com o trabalho de inspeção já houve uma diminuição do número de publicidades indiscriminadas de formação, mas que o principal desafio é a fiscalização dessas entidades de ensino.

- Isso é fundamental, já que não é claro se há professores presentes nessas escolas, já que o ensino pretende ser semipresencial – disse.

 

 

 

 

 

FONTE: Diário de Petrópolis




 

 

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