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  Retirada de famílias de áreas de risco: bispo recebe propostas para o trabalho

Data: 19/05/2011

Retirada de famílias de áreas de risco: bispo recebe propostas para o trabalho

 

            A audiência pública promovida pela Diocese de Petrópolis, juntamente com o Comitê Gestor do Portal Dados Municipais, reúne hoje, no salão nobre da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), a partir das 9h, representantes dos poderes Legislativo e Executivo e diversas entidades, quando serão analisadas propostas de ações para retiradas das famílias das áreas de risco. Durante o encontro, será apresentado também um resumo dos problemas da chuva em Petrópolis e os estudos elaborados até hoje.

            O bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, disse que está satisfeito com os trabalhos realizados até o momento, pois desde o lançamento do seu manifesto, em março, que gerou os encontros sobre o tema, surgiram várias iniciativas, seja do Poder Público, seja da iniciativa privada e dos movimentos populares. “Nosso objetivo está sendo alcançado, pois há uma mobilização de toda a sociedade e desejamos que este trabalho continue, pois as famílias residentes em áreas de risco precisam ser retiradas para que evitemos novas tragédias”.

            O engenheiro Robson Gaiofatto, representando a UCP, vai apresentar um trabalho sobre as chuvas em Petrópolis e um resumo dos planos elaborados após cada tragédia. Representantes das CPI’s da Alerj (sobre a tragédia na Região Serrana) e da Câmara Municipal (sobre a chuva em Petrópolis) participam da audiência e apresentam relatório sobre o trabalho delas até o momento e as perspectivas. O deputado federal Hugo Leal vai apresentar o trabalho da Comissão Especial da Câmara dos Deputados sobre as tragédias e como o cidadão pode participar, contribuindo com informações, denúncias e sugestões.

            A Associação Petropolitana dos Engenheiros e Arquitetos vai entregar um documento com sugestões de intervenções imediatas, de curto e longo prazos para minimizar os danos causados pelas chuvas. O presidente da Apea, Luiz Amaral, disse que profissionais ligados à Apea vão se colocar à disposição para elaborar diagnósticos, projetos, obras estruturais, conscientização e mobilização das comunidades. “Queremos também envolver alunos da Faculdade de Engenharia. Os governos federal e estadual possuem programas para esses trabalhos e não repassam para a Prefeitura por falta de projetos”, comentou o presidente da Apea.

            Além da audiência pública, está sendo feito um trabalho para juntar todos os documentos, estudos e planos feitos após cada tragédia em Petrópolis e colocamos à disposição da população, através do Portal Dados Municipais – www.dadosmunicipais.org.br. Entre outras metas, o objetivo agora é que reuniões semelhantes aconteçam nas comunidades para discutir os problemas existentes e como retirar as famílias das áreas de risco, e, como tem afirmado Dom Filippo Santoro, tudo deve ser feito em parceria com o Poder Público, iniciativa privada e população.

 

 

 

Fonte: Tribuna de Petrópolis, 19 de maio de 2011




 

 

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