Para o Fórum das Associações de Moradores e a Federação das Associações de Moradores (Fampe), a CPTrans deveria convocar o Conselho Municipal de Transito (Comutran) e discutir com a sociedade as mudanças que querem fazer no transporte público da cidade. As duas entidades não aceitam o aumento de passagem e avisam que se isto acontecer vão tomar as devidas medidas para garantir os direitos da população.
O abaixo-assinado promovido pelo Fórum já conta com mais de quatro mil assinaturas e será entregue na próxima semana ao prefeito Paulo Mustrangi, quando vão manifestar preocupação com o transporte coletivo. Para Carlos Henrique, um dos coordenadores do Fórum, a melhor solução seria um diálogo incluindo todos os envolvidos. Para ele, assim como para a diretoria da Fampe, o governo não pode ficar discutindo as mudanças no transporte sem discutir com as comunidades, com a população.
Um dos questionamentos da diretoria da Fampe – Lênin Ribeiro, Alencar Lisboa, Thiago Pires e Waldomiro Ribeiro – é relativo ao objetivo das mudanças promovidas pela CPTrans. Para eles, enquanto o governo não discutir com a população fica difícil apoiar, “pois não sabemos que mudanças são essas”.
A Fampe frisa que estará sempre ao lado das comunidades e que o governo tome uma decisão com a participação popular, mas deixa claro que não vai aceitar que as mudanças venham acompanhadas do aumento da passagem. A Fampe também vai enviar um ofício ao prefeito Paulo Mustrangi manifestando sua preocupação e cobrando as providências no prazo de 30 dias, quando termina o prazo dado através de decreto à CPTrans.
