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  Plano de Mobilidade Urbana avança e chega na etapa de contagem volumétrica dos veículos

Data: 02/07/2017

 

Plano de Mobilidade Urbana avança e chega na etapa de contagem volumétrica dos veículos

Planejamento deverá ficar pronto no fim de 2018 e será válido por 10 anos

Diário de Petrópolis 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A bem sucedida mudança no trânsito na Bauernfest, que possibilitou a fluidez do tráfego em meio a uma festa que atrai mais de 300 mil pessoas, mostra que é possível, com planejamento e intervenções, melhorar o trânsito da cidade. E o Plano de Mobilidade Urbana acaba de chegar na terceira etapa da primeira fase, de planejamento. O município tem prazo até abril de 2019 para concluir o plano, mas trabalha para antecipar esta fase e receber recursos federais que vão possibilitar, além de ações pontuais, obras estruturais.

“A cidade precisa avançar. Com vontade de fazer e acompanhamento técnico é possível, sim, melhorar para evoluir e, principalmente, para preservar o que a cidade tem de riquezas histórico-culturais. O planejamento urbano tem o trânsito como principal desafio e ao mesmo tempo principal solução para expansão da cidade”, analisa o prefeito Bernardo Rossi.

No estágio atual estão sendo realizadas as contagens volumétricas dos veículos em pontos críticos de controle. O objetivo é saber detalhadamente quais locais do município apresentam maior volume de tráfego para que sejam priorizados projetos para estes pontos. O Plano de Mobilidade Urbana tem previsão de conclusão no fim de 2018 e tem como objetivo organizar melhor o trânsito da cidade e antecipar soluções para possíveis problemas.

Na primeira etapa o trabalho foi focado na hierarquização das mais de 10 mil vias que Petrópolis. Elas foram analisadas individualmente em vias arteriais, troncais e coletores – sendo que esta última representa mais 7 mil em todos os bairros do município. Já na segunda etapa foram realizadas pesquisas pela Companhia Petropolitana de Trânsito (CPTrans) onde a população pode responder aspectos ligados ao trânsito e transporte. Este documento servirá para analisar quais pontos mais impactam no dia a dia dos petropolitanos.

"O município tem até abril de 2019 para entregar este plano e estamos trabalhando dentro do prazo para entregarmos antes disso. A Política Nacional de Mobilidade Urbana determinou que todos os municípios com mais de 20 mil habitantes finalizassem seus planos até abril de 2015, mas, como muitos deles não o fizeram, inclusive Petrópolis, esse prazo foi prorrogado, sob pena de impedimento no recebimento de recursos do Orçamento Geral da União para investimento neste setor. Estamos empenhados na realização desse trabalho porque sabemos de sua importância para a cidade”, destaca o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.

A etapa atual do Plano é importante porque dá o parâmetro do número de veículos que passam por cada uma das ruas do município. Isso significa, na prática, que o plano irá conter informações sobre quantos veículos passam pelas Duas Pontes, por exemplo, com destino a cada uma das ruas. Após a conclusão desta etapa, com previsão para setembro, será feita uma simulação por meio de software, mapeando, de forma definitiva, como funcionam cada uma das vias da cidade.

Fases seguintes prevêem consulta pública e detalhamento de projetos

Ao fim da primeira fase, o município irá realizar uma consulta pública para que seja apresentada à população o desenvolvimento desse trabalho. Na segunda fase, que é dividida em três etapas, serão realizados o diagnóstico, prognóstico e os projetos iniciais. “É aí que iremos sugerir as alterações, com a elaboração de projetos conceituais para a resolução dos riscos identificados nas etapas anteriores”, explica o diretor técnico operacional da Companhia, Luciano Moreira.

Na terceira fase, também dividida em três etapas, será realizado o detalhamento dos projetos conceituais, a busca por recursos para execução desses projetos e a autorização dos demais órgãos para a sua realização. Ao concluir este processo, o Plano de Mobilidade entra na sua última fase, que tem apenas uma etapa – a realização de uma Audiência Pública. A partir daí o Plano de Mobilidade Urbana é transformado em Lei para que seja executado pelo prazo de 10 anos.

“A importância do plano é o período futuro que ele precisa ser implementado. Vamos projetar agora o que vale para ser executado em 10 anos. Isso é responsabilidade com as próximas gerações”, aponta o prefeito Bernardo Rossi.

Esse plano deverá contemplar os serviços de transporte público coletivo, a circulação viária, as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana, a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade, a integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não motorizados, a operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária, os polos geradores de viagens, as áreas de estacionamentos públicos e privados - gratuitos ou pagos, as áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada, e a infraestrutura de mobilidade urbana.




 

 

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