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  Vereador se reúne proprietários de vans que querem que ANTT reveja resolução

Data: 22/08/2015

 

 

Vereador se reúne proprietários de vans que querem que ANTT reveja resolução

Diário de Petrópolis

 

O vereador Maurinho Branco (SD), que preside a Comissão de Transporte Público e Mobilidade Urbana da Câmara Municipal, reuniu-se na manha de ontem (21) com um grupo de proprietários de vans da cidade, que promoveram uma manifestação pedindo mudanças na Resolução 4.777, publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no último dia 6 de julho de 2015. O descontentamento do grupo de rodoviários se baseia, principalmente, no art. 26 da referida resolução, que limita a 540 quilômetros (ida e volta) a licença de viagem.

De acordo com eles, esse limite praticamente inviabilizará o trabalho destes profissionais, pois a maior parte das viagens são feitas para cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Aparecida do Norte, entre outras cuja distância supera os 270 quilômetros. Outras limitações também foram impostas, como a exigência de air bag e freios ABS em todos os veículos, apesar dessa exigência só ter sido imposta pelo Contran para veículos de transporte de passageiros fabricados a partir de 2012.

“Fui pego de surpresa com a notícia, pois ao ler a resolução de maneira rápida, não imaginei que os 540 quilômetros estabelecidos fossem para ida e volta. Cheguei a fazer as contas com meus assessores e a princípio, achamos que a resolução atenderia não somente os rodoviários da cidade, mais também os de fora que trazem pessoas para compras nos nossos polos de moda”, explicou Maurinho Branco, que ontem mesmo oficiou ao diretor geral da ANTT, Jorge Bastos, pedindo que ele reveja essa norma.

Para Ricardo Palermo, um dos mais antigos proprietários de vans de Petrópolis, que participou do encontro, a resolução certamente inviabilizará essa atividade no município. “Não somos contrários a nenhum tipo de regulamentação que vise oferecer maior segurança aos profissionais e passageiros. Mas essas normas precisam ser discutidas com a categoria, para que não se inviabilize uma atividade profissional que sustenta famílias e contribui com outros setores como o turismo e o comércio”, frisou.




 

 

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