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  Biodigestor da Vila Ipanema não abastece comunidade

Data: 03/12/2008

Em funcionamento desde julho, o gás produzido pelo biodigestor da Vila Ipanema permanece sem serventia. A idéia inicial era de que ele abastecesse a creche da comunidade, mas a canalização para conduzir o produto até a unidade de ensino ainda não foi montada. De acordo com moradores, para piorar a situação o equipamento este entupido, o que está gerando desconforto para a comunidade.

 

Além do forte mau cheiro, a comunidade está sendo obrigada a conviver com a proliferação de ratos e mosquitos. A reclamação é da moradora Geralda Alves, de 54 anos, a qual ressalta que o equipamento foi montado em frente à creche, onde as crianças da comunidade ficam a maior parte do dia.

 

“Os tanques estão borbulhando, e nossa principal preocupação é com as crianças da creche. Os ratos podem até não conseguir entrar lá, mas elas podem ser picadas pelos mosquitos. Tudo o que queremos é que essa questão seja resolvida, até porque esse biodigestor ainda não mostrou qualquer serventia”, disse, acrescentando: “Era para ser uma melhoria, mas não foi o que aconteceu. Só nos trouxe problema”.

 

A manutenção do aparelho é de incumbência da Águas do Imperador, mas o órgão esclareceu ontem que já enviou um ofício para a ong OIA – O Instituto Ambiental, responsável pela construção de tal biodigestor. “Se trata de um problema estrutural e, assim que o detectarmos, entramos em contato com a ong, através de ofício enviado no dia 28 de outubro”, explicou a concessionária, salientando que um dos tanques do equipamento terá que ser substituído.

 

Enquanto o problema não é resolvido pela OIA, uma das formas encontradas pela Águas do Imperador, segundo a assessoria de imprensa da empresa, foi realizar frequentemente a limpeza do local. “Entretanto, conseguimos apenas amenizar o desconforto dos moradores e, já enviamos novamente, para desentupi-lo”, salienta a concessionária, lembrando que esteve na Escola Stefan Zweig, proferindo palestra sobre questões ambientais, abastecimento de água e, inclusive, explicando o funcionamento do biodigestor.

 

Ainda de acordo com a concessionária, além da falta de canalização, o biodigestor ainda não entrou em funcionamento porque ainda não está produzindo gás suficiente para atender a creche da comunidade.

 

 

Fonte: Tribuna de Petrópolis – 29 de novembro de 2008.




 

 

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