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  Proprietário da Fábrica Dona Isabel defende parceria para revitalizar o espaço

Data: 07/09/2015

 

 

Proprietário da Fábrica Dona Isabel defende parceria para revitalizar o espaço

Diário de Petrópolis, 07/09/2015

 

Tema foi debatido na última sexta-feira (4); objetivo agora é buscar viabilidade do projeto

Mais um passo para a reforma e a ocupação dos 66 mil m² da antiga Fábrica Dona Isabel foi dado nesta sexta-feira (4), na sede do SICOMÉRCIO – Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis. O arquiteto Adriano Gomes apresentou o projeto de revitalização do espaço ao proprietário do terreno, o empresário Ricardo Haddad. Agora, os empresários da cidade irão aprofundar a idéia, com a montagem das plantas técnicas. Parcerias também serão buscadas para viabilizar o projeto.

Estiveram presentes, além de Haddad, o presidente do Sicomércio, Marcelo Fiorini; o presidente do Sindicato das Confecções (Sindcon), Addison Menezes; a presidente da Associação da Rua Teresa (Arte), Cláudia Pires; além do deputado federal Hugo Leal (PROS-RJ) – que irá procurar linhas de crédito para possibilitar o financiamento do projeto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empresariado também irá pedir o engajamento da Prefeitura de Petrópolis para a concretização das intervenções.

“O Ricardo Haddad, que é o proprietário do imóvel, gostou muito da proposta, que recupera um espaço muito importante para a cidade, e quer ser parceiro do projeto. Esta é uma excelente oportunidade não só para a Rua Teresa, mas para toda a cidade. No entanto, sabemos que o complexo demanda um grande investimento, e iremos buscar parcerias para que isso seja concretizado”, afirmou o presidente do Sicomércio, Marcelo Fiorini.

O esboço apresentado pelo arquiteto e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) Adriano Gomes tem empreendimentos privados e construções de interesse público, como a construção de duas ligações viárias entre as ruas Teresa e Sá Earp – que desafogariam o trânsito e facilitariam a vida dos compradores que, atualmente, só podem retornar pelo bairro Alto da Serra. A proposta também inclui a construção de um Centro Administrativo, que abrigaria órgãos públicos da Prefeitura que hoje estão espalhados pela cidade. Um Centro de Convenções com arena multiuso (em uma área de 5 mil m²) também foi projetado.

A infraestrutura da Rua Teresa seria incrementada, ainda, com empreendimentos privados, como um hotel business, para atender o público que frequenta a Rua Teresa (em um espaço de 12 mil m²); e um museu têxtil de 3 mil m², que iria da Rua Sá Earp até à Rua Teresa. Lojas, que complementam o mix de opções do maior polo varejista da cidade, como restaurantes e cafés, também seriam instaladas, além de um centro de apoio ao comprador (com sanitários, guarda-volumes, áreas de descanso para motoristas de ônibus etc).

Dentro do complexo, as duas ruas seriam ligadas por meio de um elevador. Estacionamentos com capacidade para cerca de 600 carros e aproximadamente 150 ônibus de turismo, em uma área total de 6.400 m² também fazem parte do projeto. Até mesmo a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), com estação na antiga fábrica, foi planejada.




 

 

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