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  Vítimas de câncer se tratam fora de Petrópolis

Data: 24/11/2011

 

Divulgação da campanha do Dia Nacional de Combate ao Câncer: serviços de saúde no calçadão do Cenip. / Roque Navarro

Às vésperas do dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro), Petrópolis tem o desafio de encontrar soluções urgentes para garantir que petropolitanos recebam na cidade tratamento para casos graves, como o câncer de próstata, cabeça e pescoço. Hoje, nos três casos, o tratamento precisa ser feito em outros municípios. “A cidade está sem credenciamento para tratar câncer de próstata desde o ano passado.  Tínhamos 76 pacientes no CTO, que  passaram a ser mandados para Niterói, Teresópolis ou Nova Friburgo. Outro caso que nos preocupa muito são os casos de câncer na cabeça ou de pescoço, pois são casos em que a doença é mais agressiva e o tratamento urgente. Em Petrópolis não temos cirurgiões que atuem nesta especialidade, com isso os pacientes são mandados para o Rio e precisam entrar em uma fila no Inca”, diz a presidente da APPO, Ana Cristina Coelho Mattos.
Em Petrópolis, a Campanha pelo Dia Nacional de Combate ao Câncer será realizada pela APPO no dia  28 – segunda-feira –, com panfletagem no calçadão em frente ao Colégio Estadual D. Pedro II (Cenip). Dados do Centro de Tratamento Oncológico (CTO) mostram que no ano passado foram identificados 899 novos casos de câncer na cidade, sendo boa parte destes de próstata e de mama. Por mês, o CTO atende 1.060 pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também por convênios.
Informações sobre problemas recentes no atendimento de mastologia ambulatorial também preocupam a APPO. “Fomos informados de que ele não funcionou hoje (terça-feira) porque uma das médicas está de licença e a outra pediu demissão. Com isso, as pacientes deverão ser encaminhadas ao Centro de Saúde”, disse Ana Cristina Mattos.
A Associação Petropolitana de Paciente Oncológicos (APPO) destaca ainda a necessidade de medidas que agilizem a realização de exames, como a cintilografia óssea” frisa. Um mamógrafo doado pela Fase ao HAC ainda não está funcionando. 
Ela lembra que a reivindicação para funcionamento do equipamento foi levada ao prefeito Paulo Mustrangi, durante a campanha Outubro Rosa. O mamógrafo foi  doado há dois anos ao  Hospital Alcides Carneiro e pode igualar as chances de tratamento entre pacientes das redes pública e privada.
O mamógrafo nunca chegou a funcionar. Se for colocado em operação, o equipamento de alta tecnologia agilizará a realização de exames para prevenção. “Esse equipamento pode ser utilizado como guia durante as cirurgias, possibilitando que se localize e elimine lesões ainda impalpáveis. Ele  representaria um passo a mais no tratamento do câncer de mama na rede pública”, explicou durante a campanha Outubro Rosa o mastologista Carlos Vinícius Pereira Leite.

 




 

 

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