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  Petropolitano faz relatos do Haiti pós terremoto

Data: 25/01/2010

Petropolitano faz relatos do Haiti pós terremoto

 

 

            Diretor da ONG “O instituto Ambiental” (OIA), entidade com sede em Petrópolis, Valmir Fachini está no Haiti, a convite do Viva Rio, promovido a implantação de biodigestores. Em entrevista por e-mail, já que a internet é o único meio de comunicação disponível, Fachini fez um relato exclusivo para o Diário de Petrópolis sobre a situação em que se encontra a cidade de Porto Príncipe depois do terremoto.

 

            Diário de Petrópolis: O trabalho que você estava realizando de implantação dos biodigestores foi afetado?

 

            Fachini - Só hoje consegui testar o biodigestor que felizmente não foi afetado e continua sendo usado pelos desabrigados do terremoto que estão alojados no Kay Nou.

 

            DP: Que apelo você faria à população de Petrópolis e às entidades da sociedade civil nesse momento.

 

            Fachini: Quem puder ajudar participe das campanhas de alimentos e ajuda em dinheiro. Elas podem ser feitas através de uma conta bancária aberta pela Viva Rio no Banco do Brasil.

 

            DP: O que você acha oportuno comentar sobre essa tragédia?

 

            Fachini: Um aspecto que chama muito a atenção quando se circula pelas ruas de Porto Príncipe é a sua arquitetura. A arquitetura antiga era com chalés de madeira, muitos ainda de adobes com coberturas de zinco, em estilo francês, e a nova toda de concreto armado com blocos de cimento e laje. Depois do terremoto, as construções antigas foram pouco afetadas, enquanto as construções pesadas foram as que mais caíram e provocaram as mortes. Outro aspecto que ficou visível foi que as árvores urbanas, e são muitas, não foram afetas em nada pelo terremoto. Será que a natureza não está nos ensinando como devem ser construídas as moradias? Supostamente, aqui as moradias são pesadas para suportar os furacões. No entanto, no interior do país existem muitas casas de adobe e de madeira que suportam tanto os furacões como os terremotos. A cidade terá que ser reconstruída e a arquitetura branda pode ser um tema oportuno para se comentar e adotar na reconstrução, além de recuperar o que já existia anteriormente.

 

 

Viva Rio – Doações para o Haiti

 

Banco do Brasil

Agência 1769-8

Conta 5113-6

 

 

Fonte: Diário de Petrópolis, 17 de janeiro de 2010.




 

 

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