O sindicato dos profissionais de saúde de Petrópolis está preocupado com a situação dos funcionários do Hospital Alcides Carneiro, contratados pelo Sehac, devido as constantes críticas de vereadores sobre os recursos (R$ 1,800 milhão) destinados àquela unidade de saúde. “Em vinte anos, nunca vi um hospital pagar bem aos seus funcionários como vem ocorrendo com o Sehac. Os trabalhadores não podem pagar e serem prejudicados por causa dessas críticas”, afirmou o vice-presidente do sindicato, Osmar Ferreira.
Na opinião, sé há problema no atendimento e se acham que o serviço prestado não corresponde ao dinheiro repassado, “cabe apenas à Secretaria Municipal de Saúde questionar e avaliar”, lembrando que profissionais de hospitais particulares pediram demissão para trabalhar no Sehac. De acordo com ele, o Sindicato não tem tido problema com o HAC, mas vem enfrentando dificuldade com outros hospitais, inclusive com a Prefeitura, “pois denúncia feita pelo Sindicato dos Servidores diz que tem trabalhador da saúde ganhando menos que um salário mínimo”.
Osmar Ferreira disse que hoje um jardineiro do Sehac ganha R$ 800 e um auxiliar e técnico de enfermagem tem um salário na faixa de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil. Segundo o vice-presidente do sindicato, nos demais hospitais da cidade o salário está abaixo e isto tem feito com que muitos profissionais aproveitem os programas de incentivo à demissão para se transferir para o HAC.
Com relação à Câmara Municipal, Osmar Ferreira disse que os vereadores em vez de ficarem questionando e criticando deveriam promover uma reunião para discutir o assunto de forma séria. Na sua opinião, este trabalho poderia ser feito pela comissão de Saúde da Câmara, formada pelos três vereadores médicos – João Tobias, Samir Yarak e Marcio Vieira Muniz.
