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  Criação do Instituto Koeler deixa dúvidas

Data: 10/08/2010

Criação do Instituto Koeler deixa dúvidas

 

 

            Uma das iniciativas da administração municipal, a criação da Fundação Instituto de Planejamento Urbano Júlio Koeler, prometida pelo prefeito Paulo Mustrangi, em 2008, logo após a sua eleição, e que está com a lei de sua criação sendo analisada pelo Jurídico da Prefeitura, preocupa Philippe Guedon e o vereador Thiago Damaceno. A preocupação é porque até o momento nada foi apresentado ou discutido com a sociedade. “Não sabemos como será o instituto, qual será sua estrutura e sua função”, comentaram.

            O medo deles é de que o instituto se transforme em mais um secretaria municipal, com uma estrutura gigantesca e sem um funcionamento claro, fazendo o que a Secretaria de Planejamento e outros setores da administração estão hoje realizando. “É preciso discutir com a comunidade para saber se acha interessante ter um instituto que vá pensar a cidade”, comentou Guedon.

            De acordo com o secretário de Planejamento, Aguinaldo Goivinho, o instituto terá como finalidade produzir conhecimento e subsidiar políticas públicas para Petrópolis. A idéia é reunir pensadores, urbanistas e a sociedade para elaboração e implementação de estudos, pesquisas, planos, projetos especiais e urbanísticos, programas de ação e organização de bases de dados estatísticos e georeferenciados nas esferas municipal, regional e estadual, voltados para o desenvolvimento socioeconômico

            Dentro desta visão de criar o instituto, eles chamam atenção para a falta de dados em Petrópolis para elaboração dos planos, e temem que muitos sejam realizados, assim como outras ações, numa visão de improviso. “É importante que estes planos e demais leis sejam elaboradas tendo uma base de dados sobre a cidade em seus diversos aspectos. Sem um diagnóstico, fica complicado pensar numa legislação que atenda todo o município, por isso o instituto, caso seja criado, tenha como uma de suas metas iniciais a produção destes dados, que são fundamentais”, frisou Thiago Damaceno.

            Guedon lembrou ainda que hoje existem instrumentos facilitadores, como a internet, que promove a troca de informações com muito mais agilidade, e o banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que podem contribuir na formação de um banco de dados municipais, além das informações promovidas e gerenciada pela Prefeitura.

 

 

 

Fonte: Tribuna de Petrópolis, 08 de Agosto de 2010.

 




 

 

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