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  Falta infraestrutura no Duarte da Silveira para receber fluxo intenso de veículos

Data: 21/12/2014

 

Falta infraestrutura no Duarte da Silveira para receber fluxo intenso de veículos

O Duarte da Silveira, em Petrópolis, vai se tornar o principal acesso à Petrópolis para quem vem do Rio de Janeiro após a finalização das obras da nova pista de subida da Serra.

 

Isto porque, o túnel de quase cinco quilômetros de extensão desembocará bem em frente à entrada do bairro que vai receber um aumento significativo no fluxo de veículos. Segundo a Concer, concessionária que administra a BR-040, são cerca de 16 mil veículos fazendo o trajeto por dia. Mas os moradores da localidade estão preocupados com a falta de manutenção e infraestrutura na via para receber todo esse fluxo.

O bairro que é residencial, também abriga algumas grandes indústrias, como a GE Celma e a Carl Zeiss. Em determinados pontos é possível ver dos dois lados novas construções sendo formadas e não apenas de casas, mas de novos empreendimentos também. Moradores de toda a Rua Duarte da Silveira, se reuniram e fizeram um abaixo assinado que foi entregue à prefeitura pedindo melhorias para a área.

“Nós somos completamente contra a colocação do asfalto na rua, mas desde que seja feita a manutenção necessária nos paralelos. Além disso, as calçadas que ficam na beira do rio estão em estados deploráveis, mas os pedestres precisam utilizá-las, já que tem pontos de ônibus também do lado do rio”, disse o industriário, Luciano Haubrich, morador do bairro há mais de 50 anos. 

Segundo ele, as calçadas foram construídas em 2001, após um movimento realizado pelos moradores pedindo a intervenção, depois disso, nunca mais receberam manutenção. Além disso, eles pedem melhorias e construção de bueiros para escoamento das águas de chuvas.

“Sou completamente contra a colocação de asfalto nesta via. Sem tê-lo, a velocidade dos carros que passam já é alta, se colocar vai piorar. Ainda mais com o desemboque dos carros vindos do Rio nesta via. Além disso, é comprovado em estudos que piora a situação das enchentes. O bairro é sede de algumas das maiores indústrias fixadas na cidade e merecia um tratamento e manutenção”, comentou Márcio Haubrich, que também mora na localidade há mais de 50 anos.

O aposentado Antônio José da Costa, que tem uma prótese nas pernas, conta que em dias de chuva a situação para andar na rua a pé é ainda pior. Porque onde deveria ter calçada, na altura do número 1.731, só tem terra que quando chove, vira lama.

“A gente precisa dividir espaço com os motoristas dos carros que passam na via sempre em alta velocidade, ou então atolar o pé na lama. Parece até que vivemos no interior, o que não é o caso. Vamos virar o principal acesso para Petrópolis e mesmo antes disso, só com os próprios moradores daqui a situação já está ruim, imagina quando os outros carros começarem a passar por aqui também”, lamentou.

O abaixo assinado feito pelos moradores pede melhorias em toda a rua e também infraestrutura, como por exemplo os pontos de ônibus. “São aqueles que não protege nem do sol e nem da chuva. Não tem nem a necessidade de ter um ´abrigo´ daqueles”, lembrou Luciano.

Segundo a Concer, são cerca de 16 mil veículos fazendo o trajeto Rio x Petrópolis por dia, quantitativo que pode piorar a situação das vias no Duarte da Silveira.

Mesmo com a reclamação dos moradores de que não há calçadas e nem manutenção nas vias, a Secretaria de Obras respondeu por meio de nota que manterá os serviços de manutenção na região, como já é feito atualmente.

Ariane Nascimento

 




 

 

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