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  BR-040: Reunião na Alerj aborda questão ambiental na subida da serra

Data: 21/08/2014

 

 

BR-040: Reunião na Alerj aborda questão ambiental na subida da serra

Representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) são aguardados amanhã em reunião da Comissão Especial instituída pela Assembleia Legislativa do Rio.

Representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) são aguardados amanhã em reunião da Comissão Especial instituída pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para acompanhar as obras da nova pista de subida da serra. O debate, que terá a presença de representantes da empresa de transporte de passageiros Unica, vai tratar da questão ambiental, impacto e consequência das obras. O reajuste tarifário, que entra em vigor nesta quarta-feira com pedágio passando para R$ 9, também será foco da reunião marcada para as 11h30, na Alerj. 

“É unânime a insatisfação de todos nós, usuários. A obra já tem um ano e avançou apenas na construção da nova praça de pedágio. Enquanto isso, a atual pista continua sem manutenção adequada e melhorias e vamos pagar a partir desta quarta-feira R$ 1 a mais para ficarmos sem iluminação, telefones de emergência, controle de velocidade, sujeitos a acidentes e presos em engarrafamentos”, afirma o deputado Bernardo Rossi (PMDB), presidente da Comissão.

O reajuste de 12,5% autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é uma punição aos petropolitanos, frisa Bernardo Rossi. A nova tarifa embute a relocação da praça de pedágio em Xerém e também os custos da construção da nova pista que deveria esta pronta em 2006. “No ano passado, a Concer, concessionária que administra a via, anunciou pela imprensa que as obras da nova pista não impactariam no valor do pedágio. Se a pista atual não tem investimentos que justifiquem a majoração da tarifa, fica claro que R$ 1 a mais está por conta das obras da nova estrada”, afirma Bernardo Rossi.

Com a nova tarifa, a concessionária passa a arrecadar a mais mensalmente R$ 750 mil. “A apuração de valores chega a R$ 225 mil por dia, considerando 25 mil carros passando por apenas uma das praças de pedágio e tendo em vista apenas a tarifa básica. Não vimos este dinheiro em retorno ao usuário”, reclama.

O parlamentar petropolitano aponta ainda que a questão ambiental é crucial para o destino que a pista atual terá a partir do funcionamento da nova. “Não está claro quem administraria a chamada ´estrada-parque´”. Tememos que a subida da serra sofra com ocupação desordenada e abandono como é a Serra Velha da Estrela”, afirma Bernardo.




 

 

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