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  Tentativas de assalto utilizando pedras se tornaram comuns na BR-040

Data: 18/06/2014

 

 

Tentativas de assalto utilizando pedras se tornaram comuns na BR-040

Tribuna de Petrópolis, Terça, 17 Junho 2014 15:09

 

 

Motoristas que trafegam pela BR-040, próximo ao Terminal Rodoviário Leonel Brizola, no quilômetro 82,9, no Bingen, estão assustados. O motivo é o frequente registro de tentativas de assalto no local, por meio de arremesso de  pedras em cima dos carros.  Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o policiamento foi reforçado no trecho, assim como, na Baixada Fluminense. Já a procuradoria do município afirmou que, embora a responsabilidade seja da PRF, a prefeitura está realizando diversas ações para ajudar nessa questão, como ter colocado à disposição os órgãos responsáveis para solicitar o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária na região. 

Nesta segunda-feira, a Tribuna divulgou uma matéria sobre o assunto, que repercutiu nas redes sociais. Diversas pessoas se identificaram com o caso que aconteceu no último domingo, quando um casal voltava de Itaipava. Na ocasião, uma pedra foi arremessada contra o veículo  gerando um prejuízo em torno de R$ 15 mil. O casal não parou o carro porque já conhecia o golpe, mas ficou assustado.

Uma situação parecida aconteceu há dois meses com a consultora de recursos humanos, Luciana Medeiros, de 34 anos. Ela contou que estava indo para o trabalho em Três Rios, por volta das 7h30, quando avistou um homem, com uma camisa azul, próximo ao guard-rail. “Percebi que ele ia joar alguma coisa e desviei. Quando olhei pelo retrovisor vi que ele tinha arremessado uma pedra do tamanho de um paralelepípedo contra o meu carro. Fiquei muito nervosa na hora e logo liguei para a Concer e para a PRF. A concessionária que administra a via disse que eu não era a primeira a fazer este tipo de denúncia”, disse. Luciana pediu, porém, que alguma providência seja tomada a respeito do ocorrido. “Um caso desses pode ocasionar um grande acidente. A gente acha que está seguro por estar trafegando na rodovia, mas, na verdade, não está. O que vão esperar para fazer alguma coisa?”, questionou. 

E as abordagens não têm hora para acontecer. Segundo Fabiola Hansen, de 44 anos, com ela o ataque aconteceu às 13h, no dia 1 de maio. “Eu estava voltando do Rio, em direção a Itaipava, junto com minha filha de 19 anos quando, de repente, uma pedra atingiu o para-brisa. Na hora minha filha disse para eu não parar o carro e continuei até o posto Brazão. Quando estacionei estava tremendo e apavorada. Foi uma sorte a pedra não ter me atingido e também não ter pegado na lataria do carro, porque o prejuízo seria maior”, afirmou ela, acrescentando que não havia policiamento no local. 

A cabeleireira Ana Carolina Loos, de 26 anos, também passou por um episódio parecido no início do mês, próximo a entrada do bairro Duarte da Silveira. “Minha mãe mora próximo ao local. Um dia fui levá-la em casa e estranhei que tinham colocado uma boneca na pista. Já no dia seguinte, jogaram uma pedra que atingiu o meu carro do lado do motorista. A sorte é que segundos antes de arremessarem a pedra, eu tinha tirado meu filho da cadeirinha porque ele estava chorando. Quando parei o carro estava cheio de pedaços de pedra”, contou. Ela disse que não sabia que era uma tentativa de assalto e, na hora, achou que fosse um caso isolado. “Quando levamos para consertar é que nos alertaram sobre o que estava acontecendo na rodovia”, revelou.  O prejuízo, segundo Ana Carolina, foi de R$ 400,00 para trocar o para-brisa. 

Questionada, sobre o assunto, a prefeitura de Petrópolis, se manifestou por meio da procuradoria. Segundo o procurador Marcus São Thiago, a segurança no local é uma atribuição da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas a prefeitura está realizando diversas ações para ajudar nessa questão. “O prefeito Rubens Bomtempo tem a preocupação com a segurança na Serra de Petrópolis, já que milhares de petropolitanos sobem e descem todo dia para trabalhar ou estudar no Rio.  Por isso, foi feito um convênio para a construção de um posto da PRF na subida da Serra. Em evento no mês passado na OAB, a prefeitura também se colocou à disposição dos órgãos responsáveis para somar esforços para pedir ao governo federal o aumento do efetivo da PRF na região”, disse. 

 

Já a CONCER afirmou, na última reportagem, que a responsabilidade do trecho é da Polícia Rodoviária.




 

 

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