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  CUMPLICIDADE

Data: 08/10/2016

 

POR MIRANDA SÁ 

A submissão a determinações que não se fundamentam na ética, na honestidade e na verdade, é cumplicidade, é crime!  (Flávio Teles, professor)

A palavra “Cúmplice”, dicionarizada, tem dupla classificação gramatical, como adjetivo e substantivo dos dois gêneros; referindo-se a pessoa que colabora com outra (os) na realização de alguma coisa; sócio, parceiro. Em juridiquês é quem auxilia ou facilita a realização de um crime, mesmo sem tomar parte ativa na sua execução.

No coloquial tem usos vários. Teve até novela no SBT “Cúmplices de um Resgate” e composições românticas de Cazuza, “Cúmplice”, onde clamou “Meu amor, meu cúmplice/ Meu par na contramão”, e de Fábio Jr., “A Cúmplice” onde cantou “Amante e confidente/ A cúmplice de tudo/ Que eu fizer a mais…”

Romantismo à parte: A faxina contra a corrupção (interna e externa) varre o PT, principal agente deste cancro, e seus partidos cúmplices autodenominados “de esquerda”, sendo na verdade grupos narcopopulistas, aliados do chavismo e da pelegagem sul-americana.

As investigações da Lava Jato repercutiram nas recentes eleições municipais   produzindo a queda do sistema partidário “esquerdista” com o repúdio dos eleitores de Norte a Sul do País, com exceção do Acre, menos petista e mais oligárquico, sob o comando da Família Viana.

Os cúmplices inegáveis do lulopetismo, Psol e PCdoB perderam votos; o PSTU encolheu ainda mais; a recém-fundada Rede afirmando-se contra o extremismo, não atingiu uma votação expressiva e os nanicos PCs continuam desprezados pelo povo.

Com a derrota acachapante (sou fã deste termo para designar mau êxito, destroço) do lulopetismo e seus cúmplices, vem o presidente do PT, Rui Falcão, orientar o apoio irrestrito ao candidato do Psol no Rio, Marcelo Freixo, e há também uma expressiva movimentação de militantes petistas descontentes com o partido e com Lula de ingressarem no Psol ou fundarem uma nova legenda neste oceano revolto e inexplicável de partidecos inexpressivos.

Isto é um sinal de alerta para os cariocas honestos, e dos brasileiros em geral fartos de corrupção e impunidade. Freixo, através de uma adoção marqueteira, leva cpm seu carreirismo a tentativa de ganhar a eleição no Rio, superando a derrota na primeira disputa eleitoral.

Foge da marca lulista, muda de cor e de slogans. Já não fala em “eleições diretas já”, nem no “Volta Dilma”. Um hipócrita discurso eleitoralista, pois após o anúncio da ida para o 2º turno, os cúmplices do PT e de Lula acorreram para festejar na Lapa, reduto de boêmios e revolucionários de botequim e aplaudiram no início da fala do candidato Freixo o grito “Fora Temer! ”.

Nada há de mais expressivo nisto. Mesmo com a desastrosa situação econômica do Estado do Rio e da Prefeitura pós-Olimpíadas, os neo-psolistas não pensam em administrar, apenas fortalecer a política do “quanto pior melhor”, traçada pelo esquerdismo delirante da pelegagem.

Deve-se condenar esta cumplicidade explícita de Freixo com o lulopetismo defenestrado eleitoralmente por encarnar uma funesta administração, o insucesso na economia anexada à corrupção e, pior, a política de manutenção do poder a qualquer custo.

Na ânsia tresloucada e camaleônica de enganar o eleitorado do Rio, juntam-se com a seita petista o que há de repulsivo no esquerdismo fraudulento do PCdoB e da fantasiada Rede, através dos derrotados Jandira e Molon.

Para ludibriar a opinião pública, jornalistas e intelectuais cúmplices do lulopetismo, engendram uma campanha contra seu adversário, o senador Marcelo Crivella. Chamou-me atenção a uma carta que ele escreveu a Cora Ronai, intelectual que muito admiro, mas que escorregou ao escrever que “não podia olhar para ele (Crivella).

Diz o Senador candidato dos cariocas contra a corrupção da frente narcopopulista: “Nunca deixei de olhar no rosto de ninguém por causa de suas convicções religiosas, políticas, ou escolhas de vida. Por isso me surpreendeu a forma preconceituosa como uma distinta jornalista, como você, se refere a um senador eleito duas vezes pela decisão democrática do povo do Rio de Janeiro”.

Por ter votado a favor do impeachment, diferente da cumplicidade de Freixo, defensor dos desmandos de Dilma, contra o impeachment; Crivella se apresenta como um democrata, diferentemente dos seguidores da seita intolerante e autoritária dos narcopopulistas. Votarei nele.

Tribuna da Imprensa




 

 

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