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  Após impasse, Museu Imperial de Petrópolis, RJ, volta a funcionar

Data: 11/06/2014

 

 

Após impasse, Museu Imperial de Petrópolis, RJ, volta a funcionar

Movimento foi pequeno na manhã desta quarta-feira (11).
Espaço reabriria nesta terça (10), mas foi impedido pelo comando de greve.

G1 Região Serrana em 11/06/2014 13h57 - Atualizado em 11/06/2014 14h16

Andressa Canejo

 

Museu Imperial reabre nesta quarta-feira (11) em Petrópolis (Foto: Andressa Canejo/G1)

Faixas pretas permanecem em vários pontos do
Palácio representando luto por parte dos servidores
(Foto: Andressa Canejo/G1)

 

Após o impasse sobre o funcionamento nesta terça-feira (10), o Museu Imperial em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, rebriu nesta quarta-feira (11). A unidade, que abre às 11h, está funcionando normalmente, mas registrou movimento pequeno pela manhã. Somente 30 pessoas e um grupo escolar, com 33 alunos, visitaram o local nas primeiras horas. De acordo com  a bilheteria, nesse período, geralmente, o museu registra cerca de 100 visitantes.

A abertura do espaço, que estava fechado há 28 dias por causa da greve dos servidores da Cultura, aconteceria nesta terça-feira (10). O Museu abriu, mas o funcionamento foi impedido por um grupo de 10 servidores do comando de greve do Rio de Janeiro, que bloqueou as entradas do palácio e não permitiu a visitação dos turistas. Quatorze alunos de uma escola de Niterói, que foram a Petrópolis para conhecer o Museu, tiveram que visitar outros pontos turísticos e voltar mais tarde, quando foi permitida a entrada do grupo e de outros escolares que já estavam agendados.

A decisão de voltar ao trabalho, de acordo com o servidor do Museu Imperial, Márcio Miquelino, não enfraquece a luta pelas reivindicações feitas pela classe e não impede novos protestos.

“Nós decidimos voltar por conta de uma liminar da Justiça que já havia decidido que os espaços reabrissem. E com essa decisão, também corremos risco de termos nossos pontos cortados se não voltássemos ao trabalho. Voltamos a funcionar normalmente, mas continuamos em defesa das nossa reivindicações e a greve continua”, observou o funcionário da biblioteca do museu.

Mesmo com a indefinição sobre a reabertura, logo cedo o Museu já tinha alguns visitantes, como o casal da Itália, Patricia Mirri, de 64 anos, e Emilio Franzina, de 66. Os professores estão em viagem, que passou por Buenos Aires, na Argentina, e no Brasil, Porto Alegre, São Paulo, Bahia e, para finalizar o roteiro, Petrópolis.  O casal aguardava o fim da greve para conhecer o espaço.

“Deixamos Petrópolis para o final, pois além de me despedir da minha tia e prima que moram aqui, queríamos conhecer o Museu. Eu já conhecia, mas a minha mulher ainda não. Estávamos acompanhando a greve, pois em algumas cidades onde estivemos também não conseguimos visitar os museus”, contou.

Em Petrópolis, além do Museu Imperial, estavam em greve a Casa de Claudio de Souza, que reabriu nesta terça, e o Palácio Rio Negro, que permanece fechado.




 

 

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