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  Puxadinhos, garagens e muros ocupam áreas comuns de condomínio de Corrêas

Data: 01/10/2013

 

Moradores do condomínio Castelo São Manoel, em Corrêas, reclamam da grande quantidade de construções irregulares na região, tais como garagens, anexos e comércios. O problema já provocou deslizamentos de terra em alguns locais, e ruas foram improvisadas para dar acesso às novas residências. Quem vive na região se preocupa agora com as fortes chuvas, comuns nesta época do ano.

Ieda Maria da Cruz é vice-presidente da associação dos moradores do Castelo São Manoel e disse que muitos moradores vendem os imóveis através de uma ação de doação, o que, segundo o advogado João Henrique Areias, é contra a lei.

“Os moradores não podem doar um imóvel que é de propriedade da prefeitura, eles não têm este tipo de domínio sobre a propriedade”, declarou o advogado.

“Aqui ainda tem muitas casas e apartamentos à venda, os valores variam entre R$ 16 e R$ 90 mil reais. Alguns moradores ampliaram as casas, construindo anexos e outros andares”, disse Ieda, destacando também que dentro do condomínio, no bloco 6, funciona um bar, “o que não poderia acontecer”. Já segundo a moradora Tatiana Barros, que reside na região há 10 anos, muitas pessoas realizam obras no condomínio. “Desde que eu me mudei, nós pensamos em fazer uma garagem, já que quase todos os moradores têm uma. Nós pegamos um terreno que estava vazio e era próximo da nossa casa e decidimos fazer uma garagem para cada morador”, disse. Ela explicou que, na época, o atual secretário de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, Jorge Maia, autorizou a construção das garagens e por isso a obra foi realizada.

Carmem Lúcia também mora no condomínio e é contra as obras irregulares. “O terreno foi projetado para um número específico de casas e agora tem um monte sendo construída. Por isso já teve até deslizamento de terra. A gente sai de uma área de risco para viver com tranquilidade, mas acaba passando pela mesma situação, porque os próprios moradores estão acabando com a segurança daqui”, contou. Por todo o condomínio, é possível encontrar materiais de construção espalhados nas calçadas, e algumas delas já estão parcialmente ocupadas pelos muros construídos pelos próprios moradores.

 




 

 

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