Após muita espera, o resultado da licitação para o serviço de reboques em Petrópolis deve sair ainda nesta semana. Na última sexta-feira, um novo processo de concorrência foi aberto, com as empresas já participantes, mas apenas três delas compareceram. Na próxima quinta-feira, acontece a nova reunião na sede da Companhia Petropolitana de Trânsito (CPTrans), onde os envelopes com as propostas poderão ser abertos.
O primeiro processo de licitação para a contratação do serviço aconteceu no dia 1° de agosto e terminou com apenas duas empresas habilitadas. No entanto, após as outras três empresas participantes da concorrência entrarem com recurso, a decisão da Comissão Permanente de Licitação (CPL) foi o de inabilitar todas as empresas por falta de documentação.
Todas as concorrentes foram notificadas sobre a nova data para o processo de licitação e tiveram uma nova chance para participar do processo de licitação, mas apenas três delas estiveram presentes na concorrência. De acordo com a CPTrans, as empresas apresentaram a documentação, que passa agora por uma diligência, onde os documentos estão sendo analisados pela parte de contabilidade.
“Se tudo cor rer bem, após a análise dos documentos e nenhuma empresa solicitar novo recurso, já poderemos abrir os envelopes com as propostas e finalizar o processo de licitação ainda nesta semana”, disse Rogéria Canedo, presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da companhia.
O vencedor ficará responsável pela remoção, guarda e leilão dos veículos multados pelos agentes de trânsito por estar em local irregular ou abandonados em via pública. De acordo com o edital, a empresa vencedora pagará à Prefeitura uma taxa mínima de 5% sobre o faturamento, que inclui, além do reboque do veículo, as diárias no depósito. Segundo o documento, a empresa que oferecer uma porcentagem maior vencerá a licitação. O contrato com o município, após exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE), é de cinco anos. Além disso, a empresa precisa ter uma frota mínima de dois guinchos, plataforma para carros e motocicletas e um guincho para veículos de grande porte. A empresa também deverá providenciar um depósito para a guarda dos veículos e instalar sistema de vigilância permanente, inclusive fins de semana e feriados. Os valores cobrados pela remoção dos veículos e as diárias do depósito terão que seguir a mesma tabela utilizada pelo Detran-RJ.
Os problemas com estacionamento irregular e carros abandonados podem ser vistos em diversos pontos da cidade. O problema acontece porque, além da falta de fiscalização, o município também não conta com reboque.
Enquanto o processo de licitação não é finalizado, um terreno alugado pela prefeitura desde o ano passado e que custa R$ 12 mil aos cofres públicos está servindo para guardar os ônibus não mais utilizados após o processo de intervenção. Segundo a prefeitura, a intenção é cancelar o contrato de locação da área, assim que a empresa vencedora entrar em operação.
