Petrópolis, 20 de Abril de 2024.
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  Em Petrópolis, calçadas quebradas exigem cuidados

Data: 10/05/2012

  Andar pelo Centro Histórico está exigindo cada vez mais atenção e cuidados, principalmente para idosos, pessoas com crianças de colo ou aqueles que costumam caminhar distraidamente. O número de buracos, rachaduras e desníveis nas calçadas vem aumentando visivelmente a cada dia, e o problema já chegou nos pontos de ônibus. Alguns petropolitanos relataram que os problemas, infelizmente característicos em muitos bairros, estão sendo constantes na cidade. Pontos nobres como as ruas Ipiranga, Aureliano  Coutinho e Monsenhor Bacelar apresentam trechos críticos, principalmente para aqueles que descem dos ônibus à noite.

“Eu moro na Rua Dr. Nelson de Sá Earp e costumo andar pelas principais ruas do centro da cidade, mas tenho que andar com a atenção redobrada pois estou com uma inflamação no joelho. Eu já vi senhora se desequilibrando ao descer do ônibus e pisando em falso em algum vão nas calçadas. Isso está uma vergonha, pois se está complicado de manhã, imagina à noite?”, questionou a aposentada Frida de Sá.

Na Rua Coronel Veiga, próximo à Escola Jamil Sabrá, o problema se repete. Além dos desníveis, há um buraco grande na calçada. A moradora Marilizia Martins revelou que com o grande fluxo de ônibus os motoristas acabam parando um pouco fora do ponto, e justamente em cima da abertura. “O motorista não tem como saber onde tem buraco ou não, então muitas vezes param dois ônibus no ponto e um deles descarrega os passageiros logo em direção ao buraco. É um buraco grande que fica perigoso, principalmente à noite ou quando chove, pois não é todo mundo que passa aqui e sabe que tem esse problema. Não sei como ainda não aconteceu um acidente mais grave aqui”, ponderou.

Além dos problemas na calçadas, quem pega o ônibus na Rua Bingen, próximo à Universidade Estácio de Sá, encontra outro problema: a falta de capina. “É uma falta de consideração muito grande, a gente tem que passar para ir para a faculdade e se abaixar para não bater em algum mato. A vegetação já invadiu tanto que a gente fica com medo de passar aqui à noite e ter alguma aranha ou até cobra ali. Eu prefiro passar na rua, mesmo com os carros, a passar pela calçada”, comentou a universitária Natália Mello.

Até mesmo na Rua Paulo Barbosa há problemas nas calçadas. A atendente de lanchonete Cíntia Valério Carneiro revelou que à noite, devido ao grande número de pedestres, o risco de pequenos acidentes aumenta, já que na correria para pegar o ônibus nem todos olham para o chão. “A situação está crítica, pois na Paulo Barbosa há um número grande de pedestres por causa dos ônibus. Na hora de grande movimento, as pessoas correm para entrar nos ônibus e ninguém olha para o chão. Eu mesma já tropecei e pisei em falso muitas vezes, mas acredito que isso só vai mudar quando alguém se machucar”, finalizou.

A Prefeitura de Petrópolis, por meio da Secretaria de Obras, informou que enviará ainda nesta semana uma equipe técnica ao local para verificar toda a situação. Somente após esta avaliação é que será possível providenciar os reparos necessários nas calçadas.

Já a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) informa que em breve uma equipe de capina será direcionada para prestar o serviço no Bingen, inclusive nas proximidades da Universidade Estácio de Sá.

 

Suellen de Oliveira




 

 

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