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  Desemprego em Petrópolis é o pior em 8 anos

Data: 20/12/2015

 

 

Desemprego em Petrópolis é o pior em 8 anos

Tribuna de Petrópolis

 

Aline Rickly - Petrópolis perdeu 1.051 postos de emprego em 2015, considerando o período de janeiro a novembro. A marca é a pior dos últimos oito anos. Dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que a realidade em 2015 é a mais crítica já registrada na cidade. De 2007 a 2014, a variação absoluta – diferença entre número de admissões e desligamentos, foi positiva, mas caiu com o passar dos anos. A estatística mostra que 2008 foi o ano que a cidade mais contratou - a marca foi de 3.704 contratações a mais que demissões. Já em 2014, foram apenas 1.262. 

O levantamento indica que o setor industrial foi o que mais demitiu este ano. A variação foi de menos 963 postos de trabalho, no período avaliado. O maior índice de desemprego foi registrado pela indústria têxtil, que demitiu 2.219 pessoas em 2015 e contratou apenas 1.804, o que mostra uma diferença de menos 415 empregos. Segundo o Caged, o setor emprega 6.098 pessoas em 732 estabelecimentos. 

Em seguida, aparece a indústria de papel, papelão, editorial e gráfica. O setor demitiu 463 pessoas e admitiu apenas 136, totalizando menos 327 postos. A área emprega 1.045 pessoas na cidade, em 115 estabelecimentos. Já a indústria metalúrgica registrou variação absoluta de menos 116 empregos em 2015. Ao todo, são 92 estabelecimentos que empregam 827 pessoas. 

A situação no comércio também foi crítica ao longo do ano. O setor registrou queda em vendas durante todo o período, inclusive em datas comemorativas – comparando com o ano passado. No total, foram demitidas 7.995 pessoas. Já o número de contratações foi de 7.380, gerando uma variação absoluta de menos 615 postos de emprego no ano. O comércio emprega 18.406 pessoas, em 4.937 estabelecimentos. 

O mês em que o número de demissões foi maior no comércio foi janeiro. Na ocasião, a variação absoluta foi de menos 229 postos de emprego. Em seguida, aparece o mês de junho, com menos 186 e depois julho com menos 138. Os únicos meses em que o número de contratação foi maior que o de demissão foram fevereiro (+65), setembro (+13), e em novembro, com a proximidade do fim do ano, o número de contratações aumentou e a variação foi positiva em mais 223 empregos. 

A construção civil, que emprega 4.291 pessoas em 487 estabelecimentos, também demitiu mais do que contratou entre janeiro e novembro. Ao todo, foram contratadas 3.217 pessoas e 3.466 foram demitidas. A variação mostra menos 249 empregos na área este ano. 

 

Brasil fecha 130,6 mil postos de trabalho com carteira assinada em novembro

O número de postos de trabalho com carteira assinada fechados em novembro no país chegou a 130.629. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (18) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número representa uma queda de 0,32% no total de trabalhadores formais, em comparação com o resultado do mês anterior.O Ministério do Trabalho avalia que houve desaceleração no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de trabalho brasileiro. Em outubro, o número de empregos havia decrescido 0,42% (169.131 postos a menos), em relação a setembro.

“Este comportamento pode ser justificado em razão, fundamentalmente, do desempenho do setor comércio (+ 52.592 postos), que apresentou o melhor resultado desde novembro de 2014  (+ 105.043 empregos). Contribuiu também para este quadro de arrefecimento o setor de serviços, que, embora tenha apresentado uma redução de 23.312 postos, obteve um resultado melhor que o aferido em outubro último, quando a queda chegou a 46.246 postos”, informou, em nota.

No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresenta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a variação negativa chega a 3,66% (-1.527.463 postos). O total do estoque de 40,26 milhões de empregos, registrado em novembro de 2015, ocupa a terceira posição no ranking da série história (iniciada em 1992), sendo inferior somente aos resultados de novembro de 2014 (41,79 milhões) e novembro de 2013 (41,29 milhões).

No recorte geográfico, os dados do Caged demonstram que houve redução no nível de emprego em todas as regiões do Brasil. Porém, quatro delas também sinalizam uma desaceleração no ritmo de queda: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte.

 

Com informações da Agência Brasil




 

 

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