Petrópolis, 28 de Março de 2024.
Matérias >> Cidade >> Notícias
   
  Índice de analfabetismo indicado pela PNAD reforça urgência da melhoria do ensino, ressalta ABFIAE

Data: 26/09/2014

Índice de analfabetismo indicado pela PNAD reforça urgência da melhoria do ensino, ressalta ABFIAE

 

Diário de Petrópolis, Sexta-feira, 26 de setembro de 2014

 

Treze milhões de pessoas com 15 anos ou mais estão no grupo de analfabetos no Brasil. Dentre as providências imediatas para melhoria da educação inclui-se a imunidade tributária de materiais escolares, cujo barateamento contribuiria para ampliar o acesso a produtos essenciais ao aprendizado. Por isso, a  ABFIAE reivindica o apoio dos candidatos à Presidência da República a uma Proposta de Emenda Constitucional PEC 24/2014 relativa a essa isenção de impostos.

 

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados na quinta-feira (18/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 13 milhões de pessoas com 15 anos ou mais estão no grupo de analfabetos no Brasil, e sete milhões deles vivem na Região Nordeste. 

 

O estudo do IBGE também mostrou que a taxa de analfabetismo voltou a cair depois de um ano de estagnação. O índice de brasileiros com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever foi de 8,5% em 2013.  Já em 2012, a taxa foi de 8,7%. No entanto, o percentual ainda é muito elevado, exigindo soluções.

 

Além do analfabetismo em número elevado, segundo dados brasileiros e internacionais, 1 a cada 4 alunos abandona a escola antes de concluir o ensino fundamental.

 

Para a ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares), o Governo Federal tem a obrigação de contribuir para o avanço da qualidade da educação e para a erradicação do analfabetismo no País. Uma das medidas essenciais é ampliar o acesso aos materiais pedagógicos, para o que contribuiria muito a imunidade tributária, conforme Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2014, apresentada pelo senador Alfredo Nascimento (PR/AM).

 

“Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, torna-se no mínimo contraditório, se não um absurdo, convivermos com a elevada carga tributária que incide sobre cadernos, borrachas, agendas, lápis, estojos, canetas e, até mesmo, tinta guache e folhas para fichário. A renúncia fiscal da imunidade tributária desses itens seria ínfima perante o orçamento da União. A aprovação da PEC 24/2014 seria uma solução imediata para a redução da elevadíssima carga tributária sobre material escolar e uma forma de demonstrar que nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação”, pondera Rubens Passos, presidente da ABFIAE.




 

 

DADOS MUNICIPAIS EQUIPEWEB DADOS MUNICIPAIS DADOS MUNICIPAIS