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  Aulas gratuitas no Museu trabalham o corpo e a mente

Data: 01/10/2013

 

 

Trabalhar a mente enquanto faz uma atividade física e ainda ter como cenário um dos principais e mais bonitos pontos turísticos da cidade é de graça, tem acompanhamento de profissionais, e qualquer pessoa pode participar das aulas. No Museu Imperial, praticamente todos os dias, grupos se reúnem para praticar Yoga, Tai-Chi-Chuan e até Aikijo e Aikiken, que são armas do Aikido, uma arte marcial. Hoje, o Diário de Petrópolis traz uma matéria especial sobre estas “filosofias”, como são chamadas pelos adeptos, que estão encantando cada vez mais os petropolitanos.

 

No caso do Yoga, há quatro anos existe o projeto “Todo dia é dia de Yoga”. De acordo com os professores responsáveis, centenas de aulas gratuitas já foram oferecidas à população. O projeto, que nasceu em Petrópolis, já foi até expandido e oferece aulas também em cidades como em Salvador, Teresina, Caçapava e Juiz de Fora. Atualmente, ele é conhecido em todo país.

 

- O Yoga é uma cultura que reúne muitos aspectos de si mesma e tem por objetivo revelar o que existe de mais essencial no ser. Para isso, ele utiliza de uma série de técnicas que irão nos refinar em todos os sentidos, do corpo até os níveis mais profundos de consciência. Como conseqüência, há uma melhora expressiva na performance do corpo, cérebro e resposta psicológica. Ou seja, o Yoga beneficia todos os sistemas do corpo e ainda reduz respostas negativas de nossa psique, como ansiedade, estresse, estados depressivos, etc – explicou o professor Fabio Goulart.

 

Ainda segundo ele, as aulas no Museu Imperial ocorrem nos três primeiros domingos de cada mês, das 10h às 11h. Qualquer pessoa pode participar desde que esteja em dia com a saúde para a prática de atividades que englobam o uso do corpo. Não é necessário fazer inscrição, basta chegar, levando algo para forrar o gramado, com uma roupa que não limite os movimentos e se juntar ao grupo.

 

Quem pratica, leva os benefícios para o corpo e a mente. E para isso, tem orientações de renomados professores. Fábio, por exemplo, viaja todos os anos para a Índia para aprimorar seus conhecimentos com os mestres. Ele traz de lá materiais para pesquisa e continua o trabalho aqui. A “cabeça” do projeto “Todo dia é dia Yoga” funciona na escola Yoga Nidhi, que funciona como um espaço cultural e também oferece atividades gratuitas abertas ao público.

 

Voltando às aulas no Museu, o pátio do palácio recebe também grupos de Tai-Chi-Chuan. O professor Rafael Motta explica que essa é uma arte marcial chinesa, com muitos efeitos terapêuticos. A maioria dos adeptos usa a arte para uma cura, como dores no corpo, por exemplo.

 

- Mas os benefícios são muitos, como a tranquilidade mental, o equilíbrio físico, fortalecimento articular, e até ósseo, indiretamente, além de melhorar a relação entre as pessoas, porque os exercícios normalmente são em grupos, então facilita o relacionamento entre as pessoas – informou.

 

As aulas acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h30 às 8h,  com a professora Begoña Javares, no Museu, e às terças e quintas-feiras, com o professor Rafael, às 8h30, no Palácio Rio Negro.

 

O Tai Chi Chuan surgiu na China no século XVII, mas hoje é bem mais que isto. É uma prática física e mental, que herdou milênios de cultura e pesquisa empírica sobre movimento corporal, saúde, circulação de energia e meditação. O Tai Chi Chuan pode ser um meio de levar as pessoas a um modo de viver mais integral e a um estado de espírito mais feliz e a ter mais vitalidade e saúde.

 

E essa não é a única arte marcial oferecida no Museu, quem preferir também pode entrar no grupo de Aikijo e Aikiken. O primeiro é praticato com um bastão de madeira chamado Jô. Ele ajuda na postura e noção de distância de combate. Ele é principalmente adotado por mulheres em busca de uma forma adequada de defesa pessoal. Já o aikiken é praticado com uma espada de madeira chamada bokken, que simula uma espada japonesa. Ela ajuda o praticante a encontrar as raízes samurais dos movimentos praticados de mãos vazias. E também auxilia no equilíbrio, postura e noção de distância de combate.

 

- O Aikido já existe há bastante tempo em Petrópolis. Eu, por exemplo, comecei em 1998. Cheguei a ir para Japão para aprender. Além de se divertir, a pessoa pode ir às aulas para melhorar a concentração, movimentar o corpo, trabalhar a parte cardio vascular, a precisão, entre outros – explicou o professor Bernardo Caneca, que ministra as aulas no segundo domingo do mês, às 9h30, no pátio do Museu.

 

Programação

 

As aulas do projeto “Todo dia é dia de Yoga” acontecem nos três primeiros domingos de cada mês, das 10h às 11h, no pátio do Museu Imperial. As aulas ao ar livre têm a supervisão da professora Raquel Gomes. São utilizadas técnicas respiratórias, exercícios psicofísicos de força e flexibilidade e técnicas de concentração, entre outros. A classificação etária é livre. Já as aulas de Aikijo e Aikiken (Armas do Aikido), ministradas pelo professor Bernardo Caneca, são oferecidas pelo museu como forma de promover o bem-estar dos frequentadores e abrir seus jardins para o uso da população. Não exigem conhecimento prévio de artes marciais e estão abertas a todas as idades. Elas acontecem no segundo domingo do mês, às 9h30, no pátio do museu.

 

As aulas de Tai-Chi-Chuan também são abertas a pessoas de todas as idades. Elas acontecem de segunda a sexta-feira. Às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h30 às 8h,  com a professora Begoña Javares, no Museu. E às terças e quintas-feiras, com o professor Rafael Motta da Silva, às 8h30, no Palácio Rio Negro. Em todas as aulas, a entrada é franca.




 

 

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