Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  Petrópolis recebe centro de reabilitação

Data: 05/09/2013

 Centro pode atender até 150 mil portadores de deficiência de Petrópolis e municípios vizinhos. Projeto segue em tramitação no governo estadual.

 

Contemplar um universo de mais de 150 mil pessoas com deficiência é o objetivo da instalação de um Centro de Reabilitação em Petrópolis para ser acessado por mais seis municípios vizinhos. O primeiro no Estado, ele será um programa piloto e será instalado posteriormente em outras regiões fluminenses.  A articulação para a criação do centro foi iniciada pela vereadora Gilda Beatriz, presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Câmara de Vereadores de Petrópolis, que já conquistou a adesão do prefeito Rubens Bomtempo. A formatação do programa segue em escala estadual conduzida pelo deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) envolvendo as secretarias estaduais de Assistência Social, Educação e Saúde.

Os recursos para a instalação do Centro são do governo federal, dentro do programa Viver Sem Limites que está disponibilizando R$ 7,5 bilhões até 2014. O governo estadual já adeiru ao plano e agora todas as prefeituras fluminenses estão sendo convidadas a também firmarem a parceria, lançamento já marcado para o dia 17 de setembro, no Palácio Guanabara.

Hoje, o Estado do Rio possui 4 milhões de pessoas com deficiência, mas não tem ainda um centro de reabilitação público. Os tratamentos são oferecidos na ABBR, AACD, instituições particulares e referências no setor, por meio de convênio com o SUS  "Bem sucedida, a experiência de Petrópolis será expandida para todo o Estado", completa Bernardo.

Em Petrópolis, 39 mil pessoas possuem algum tipo de deficiência. O tratamento é feito em clínicas conveniadas, em pouco número, dentro e fora da cidade. O deslocamento é garantido pelo município, mas as dificuldades são muitas. "Propondo o centro de reabilitação estamos falando na qualidade da vida da pessoa com deficiência e toda a sua família. Boa parte dos deficientes que não têm autonomia para deslocamentos sozinhos, sobretudo as crianças, precisam dos pais, dos responsáveis. Estando perto de casa todos ganham, quem está em tratamento e família que passa a ter mais tranquilidade", defende Bernardo Rossi.

O centro pode atuar na reabilitação das pessoas que adquiriram deficiência ao longo da vida e também na chamada habilitação, que são as pessoas com problemas congênitos que precisam estar com mobilidade adaptada à realidade do dia a dia.

A mobilização começa com o levantamento nos sete municípios que serão atendidos pelo centro do número de pessoas com deficiência em tratamento, os que precisam de tratamento e ainda não o obtiveram e os deslocamentos que estão sendo realizados principalmente entre as cidades e a capital. O projeto vai ser confeccionado com a participação de todos os municípios e a realização de fóruns municipais para a sua apresentação.




 

 

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