A inauguração, na última quinta-feira, dia 20, do prédio onde vai funcionar a Central de Regulação do Serviço Móvel de Urgência (Samu) não significou o início do funcionamento do serviço. Pelo contrário, apesar da solenidade, a obra não foi concluída e ainda há operários por todos os lados As intervenções no prédio começaram em maio deste ano, mas, devido a mudanças no projeto, as obras atrasaram.

Na manhã desta quarta-feira (26), operários da empresa contratada para realizar os serviços ainda estavam trabalhando no local. Segundo eles, as intervenções estão no fim e devem ser concluídas até a primeira quinzena de janeiro. Mesmo após a conclusão das obras, para que o sistema entre em operação é preciso a contratação de pessoal especializado (como socorristas e telefonistas).

Além disso, essas equipes precisam ser capacitadas e estar interligadas ao sistema que compõe o Consórcio Intermunicipal, que é composto por 16 municípios - Carmo, Bom Jardim, Cordeiro, Cantagalo, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Macuco, Cachoeiras de Macacu, Duas Barras, Guapimirim, Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis (que preside o consórcio).

Os recursos para a instalação do Samu são do governo federal e foram liberadas por meio da portaria número 716, publicada no dia 14 de abril. Foram destinados recursos para a reforma, aquisição de mobiliário e equipamentos de tecnologia de informática para a central de regulação. De acordo com a portaria, ao todo, serão repassados R$ 290 mil para a implantação da central – sendo R$ 190 mil apenas para a reforma do imóvel.

Os recursos estão sendo repassados para Petrópolis, uma vez que o município preside o consórcio. A central será responsável pelo atendimento de todas as chamadas 192 efetuadas nos municípios do consórcio. O governo federal vai custear 50% das despesas e o restante será rateado entre o governo estadual e os municípios (25%para cada ente). O GSE, serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros às vítimas de acidentes nas estradas, também será mantido. As quatro ambulâncias do Samu– três modelos básicos e um avançado - chegaram a cidade em 2011, após a tragédia de janeiro que atingiu a Região Serrana, e nunca foram utilizadas.

FONTE: Tribuna de Petrópolis